Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Deolinda: uma banda popular de Portugal

“O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece. Solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-de-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com dois gatos e um peixinho...”

"A canção “Parva que sou”, estreada em janeiro de 2011, de imediato se tornou um hino de uma geração “à rasca”, que luta por uma vida digna e um futuro com perspectivas"



Que parva que eu sou


Sou da geração sem remuneração.
E não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou.
Porque isto está mal e vai continuar,
Já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou.
[Refrão]
E fico a pensar:
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.
Sou da geração "casinha dos pais".
Se já tenho tudo, p'ra quê querer mais?
Que parva que eu sou.
Filhos, maridos, estou sempre a adiar,
E ainda me falta o carro pagar.
Que parva que eu sou.
[Refrão]
E fico a pensar:
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.
Sou da geração "vou queixar-me p'ra quê?",
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou.
Sou da geração "eu já não posso mais!",
E esta situação dura há tempo demais,
E parva eu não sou!
[Refrão]
E fico a pensar:
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.


Dica da banda: www.gatoverde.com.br