Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Concurso sem crueldade

Envie para lojagerminar@gmail.com seu relato sobre:
1. óleos ou manteigas da Amazônia (açaí, andiroba, argila, bacuri, buriti, castanha-do-pará, copaíba, cupuaçu, maracujá, muru-muru, pracaxi, ucuúba, entre outros);
2. receita de comida ou suco vivos;
3. receita de comida vegana (doce ou salgada);
4. como tratar os cabelos sem a utilização de produtos com ingredientes animais e com empresas que não testam em animais;
5. receita ou artigo de cosméticos, produtos de limpeza, entre outros, sem utilizar ingredientes animais.

Os relatos devem ser enviados através de e-mail (no máximo com 2400 toques) ou em vídeos com até 5 minutos, contendo seu nome completo, endereço, cidade e estado e autorização para a publicação no blog (www.germinar-loja.blogspot.com).

Sorteio de produtos comercializados pela Germinar:
Dia 29 de setembro de 2010

1. Um kit da Amazônia (3 sabonetes, 3 óleos e 3 manteigas)
2. Três produtos Cassiopéia
3. Três produtos da Est
4. Três produtos Arte dos Aromas
5. Coador da Comida Viva e um produto da Morada da Floresta (estojo com 4 bioabsorventes ou uma fralda ecológica)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

MANTEIGA DE CUPUAÇU (Theobroma grandiflorum seed butter)

Por Sergio Ratto*

Hidratante e emoliente

O Cupuaçu não é muito conhecido no Brasil, exceto na região norte. Atualmente já existem plantações para suprir alguns mercados do sul do país e do exterior. A semente pode ser encontrada em abundância em algumas regiões e posteriormente industrializada para a produção de uma cera semelhante a “manteiga” do cacau, porém com qualidade superior.
O Cupuaçu é interessante por diversos aspectos: suas flores, as maiores do gênero, não crescem sobre o tronco como nas outras variedades de theobromaceas, mas nos galhos; seus frutos são os maiores da família; das suas sementes é extraído um óleo com propriedades fantásticas para a indústria cosmética.
A Manteiga de Cupuaçu é um triglicerídeo que apresenta uma composição equilibrada de ácidos graxos saturados e insaturados, o que confere ao produto um baixo ponto de fusão (aproximadamente 30°C) e aspecto de um sólido macio que funde rapidamente ao entrar em contato com a pele. A Manteiga de Cupuaçu possui alta capacidade de absorção de água, aproximadamente 240% superior a da lanolina anidra e de alguns esteróis de origem animal e vegetal. Essa propriedade faz dela um produto capaz de auxiliar na estabilidade das emulsões e pode ser atribuído às pontes de hidrogênio formadas entre as moléculas de água e os fitosteróis, e se relaciona com as propriedades hidratantes do produto, segundo alguns estudos feitos por Winkler na Alemanha. Apresenta um certo grau de absorbância de raios UV, especialmente em UVB e UVC, porém não podendo ser medido como FPS.
A Manteiga de Cupuaçu é um emoliente que proporciona um toque agradável, maciez e suavidade à pele, possibilitando a recuperação da umidade e elasticidade natural da pele principalmente em peles secas e maltratadas. Ela contém ainda fitoesteróis (especialmente beta-sitosterol) que atuam na célula, regulando o equilíbrio e a atividade dos lipídeos da camada superficial da pele. Os fitoesteróis têm sido utilizados topicamente no tratamento de dermatites e afecções por estimular o processo de cicatrização.

APLICAÇÕES:
• Hidratantes faciais e corporais
• Cremes de massagem
• Formulações anti-idade
• Óleos de banho
• Condicionadores e máscaras capilares
• Emulsões e bálsamos pós-barba
• Formulações pré e pós-sol
• Protetores solares
• Batons
• Sticks desodorantes

CONCENTRAÇÃO USUAL: a partir de 3%

*Sergio Ratto (http://wwww.hidrox.com.br/)

Manteiga e sabonete de cupuaçu: www.lojagerminar.com.br

Cartilha Educativa Ulinha – 3ª edição

“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Paulo Freire

O Ula, por meio do Projeto Ulinha, está planejando realizar uma Festa EducAtiva - Dia das Crianças Animal. Será um evento totalmente gratuito, aberto a todos, principalmente às crianças das comunidades de Guaratiba, da zona oeste do Rio de Janeiro. O local (amplo, arborizado e de fácil acesso) será na Academia Magarça, gentilmente cedido.

O Ula criou a Cartilha Educativa do Projeto Ulinha, que é um livreto contendo atividades, brincadeiras e muita informação sobre direitos animais para crianças. Com uma linguagem especialmente voltada para o público infantil, essa cartilha tem conteúdo inédito aqui no Brasil. Abordamos temas como guarda responsável, cárcere de animais silvestres, animais em circos e zoológicos e alimentação vegetariana.

Data: 10 de Outubro de 2010 (Dom.)
Horário: A partir das 14:00h
Local: Academia Magarça - Estr. do Magarça, 2218 - Guaratiba RJ - Tel: (21) 3316-4042
Objetivos gerais do evento/ação:
Desenvolver de forma lúdica e comemorativa, valores de respeito e responsabilidade pelos animais, humanos e não-humanos; estimulando uma ética transformadora e gerando agentes multiplicadores.
 
As atividades propostas:
- Teatrinho de fantoches (“Dando voz aos bichos”)
- Animador/Recreador
- Lanche vegano
- Exibição do vídeo Fulaninho, O Cão que ninguém queria (Instituto Nina Rosa)
- Exibição contínua de vídeo motivacional relacionado a educação humanitária
- Sorteios de DVds (Fulaninho, Irmão Urso, etc;), blusas Ula, livros infanto-juvenis (O menino do dedo verde, O que tem na panela Jamela, Histórias da Carolina, etc.)...
- Foto Maluca (Será doada a cada criança a foto revelada, com template especial c/ msg de Direitos Animais)
- Distribuição de Kit Presente: Cartilha Ulinha, lápis com ponteira de bichinho artesanal e sementes.
- Oficina de desenho e varal de exibição dos mesmos
- Exposição de banners e faixas
- Pesca-lixo
- Pintura facial
- Pula-pula
- Aulão de hip hop

Para esse evento ser realizado plenamente, precisamos da pequena ajuda de cada um que acredita na importância fundamental da educação de base e da transmissão de valores da cultura de paz. Precisamos que cada um constribue, estimulando essas iniciativas, para que elas sejam implementadas; e não extintas, sem apoio.
Para isso precisamos arrecadar o valor necessário! Os maiores custos serão para a alimentação da turminha, o Kit presente, livros para sorteio; além de pequenos custos para a confecção das outras atividades. Ajudem a realizar esse evento tão importante e educativo para as crianças!

TODOS PODEM AJUDAR, com qualquer quantia, sem sair de casa! Colabore na Vakinha Online.
Doe os livros que serão sorteados para as crianças:
- O que tem na panela, Jamela?
- O menino do dedo verde
- Histórias da Carolina, Ziraldo

APOIO:
- Academia Magarça: (21) 3316-4042
- Atelier Gata Canjica - Moda Sustentável http://gatacanjica.blogspot.com
- Animação de Festas Anthony Lessa (21) 9768-4898
- Restaurante Caldo com Pimenta
- Portal Jardim Maravilha www.jardimmaravilha.com

Seja um apoiador dessas iniciativas também.
 
Mais informações:
contato@uniaolibertariaanimal.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
 
 ”Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.” Paulo Freire

DOWNLOAD DO PDF PARA IMPRESSÃO


http://vista-se.com.br/redesocial/cartilha-ulinha-direitos-animais-para-criancas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+vista-se+%28Vista-se%29

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pracaxi (ou pracachy – Pentaclethra macroloba, Leguminosae-Mimosoideae)*

Óleo de pracaxi
O óleo de pracaxi (ou pracachy) contém a mais alta concentração conhecida do ácido beênico (19%), que é seis vezes maior do que a do óleo de amendoim. É extraído e empregado na indústria cosmética – maquiagem e para os cabelos devido as suas excelentes propriedades umectantes. Estudos relatam a atividade inseticida do óleo, especificamente contra o mosquito Aedes aegypti, que é o vetor da febre amarela e dengue. Frações isoladas do óleo de pracaxi constituem importantes compostos bioativos com atividade anti-hemorrágica, que poderão ser utilizadas no tratamento dos acidentes por picadas de serpentes ou como novos fármacos no tratamento de outras patologias.

Utilização popular
O óleo de pracaxi é extraído de forma artesanal, por cozimento da massa seca que é macerada em pilão. É utilizado popularmente na medicina popular contra a erisipela que é uma infecção cutânea causada geralmente por bactérias, como também no tratamento do cabelo, facilitando o penteado, aumentando o brilho e evitando a queda. Em Belém passou a ser utilizado no tratamento de manchas e estrias em adolescentes e gestantes, apresentando resultados muito satisfatórios. Os habitantes da região Amazônica fazem uso da casca e do caule contra os efeitos do envenenamento de picadas de cobras e escorpiões. Para isso, eles maceram a casca e aplicam sob a forma de emplastros no local da picada. Atualmente as sementes são recolhidas (catadas) em rios, praias e igarapés, sendo posteriormente secas ao sol e armazenadas para a comercialização.

Ecologia
Espécie vegetal que se encontra distribuída em todo o Brasil Setentrional, Guianas, Trinidad e algumas regiões da América Central. A árvore de pracaxi é de tamanho médio (8-14 m), comumente encontrada em áreas inundáveis. Possui um fruto em forma de vagem com 20 a 25 cm de comprimento, é encurvado e contém de 4-8 sementes. Um quilograma de sementes é composto por aproximadamente com 35 vagens, as quais contêm cerca de 30% de óleo, em base seca. No cultivo da planta, a emergência ocorre entre 30 a 40 dias com taxa de germinação das sementes relativamente alta, e o seu desenvolvimento na várzea é rápido Em terra firme o pracaxi tolera bem a poda seletiva e, por tratar-se de uma leguminosa, é um bom fixador de nitrogênio, constituindo uma espécie pioneira que mostra um grande potencial na regeneração florestal e recuperação de áreas degradadas.

O óleo de pracaxi, 30ml, pode ser encontrado em: http://www.lojagerminar.com.br/

* Luiz Morais é engenheiro químico (Universidade Federal do Pará), especialista em Açaí (Euterpe oleracea), Andiroba (Carapa guianensis), Pracaxi (ou Pracachy (Pentaclethra filamentosa), Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa), Maracujá (Passiflora edulis), Copaíba (Copaifera oficinalis), Buriti (Mauritia vinifera), Cupuaçu (Theobroma grandiflorum), Ucuúba (Virola sebifera oil end sap.), Muru-muru (Astrocaryum muru-muru), entre outros da Amazônia (www.amazonoil.com.br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Culinária viva com Juliana Malhardes


Glossário

"Estamos construindo esse cantinho para tirar dúvidas sobre palavras próprias da cruzinha do Culinária Viva!

  • Amornar: A comida viva recebe um leve calor, mas sem cozinhar, se mantendo crua. A mão em contato com o alimento dentro da panela funciona como termômetro da vida que vai avisar quando o calor não estiver suportável.
  • Amornados
  • Liquidificamor: liquidificador, com uma pitada de amorosidade!
  • Missô: Pasta de soja fermentada. Na versão clara e escura, é utilizado como tempero ou ingrediente. De origem ocidental, suas sopinhas são muito interessantes. A unica forma que utilizamos a soja é fermenta e o missô é uma excelente possibilidade.
  • Receitas Vivas: aquelas que descrevem pratos que tenham pelo menos um punhado de sementes germinadas, sempre combinadas com vegetais crus.
  • Refeição Viva: aquela que tem pelo menos uma xícara de sementes germinadas, sempre combinada com vegetais crus.
  • Shoyo: líquido feito a base de soja fermentada, utilizado como tempero. Especialmente em molhos e afins. (vide missô)."
Acessórios da Juliana (CulináriaViva) são encontrados em: www.lojagerminar.com.br

    domingo, 15 de agosto de 2010

    Veganos no SBT Repórter. Dia 16 de agosto, às 23h

    "No último domingo, dia 25 de julho de 2010, o repórter Gilberto Smaniotto ( @gibasmaniotto – Siga ele e peça mais matérias com veganos! ) e a equipe do programa SBT Repórter passaram um dia comigo em Campinas-SP. No programa, que deve ir ao ar em meados de agosto, foi apresentada uma receita vegana além de muito bate-papo sobre a filosofia que sigo e divulgo. O SBT me acompanhou numa visita ao supermercado onde comentei sobre muitos produtos e também sobre os ingredientes “escondidos” deles.

    O PROGRAMA VAI AO AR NESTA SEGUNDA, 16 DE AGOSTO DE 2010, às 23 HORAS NO SBT

    Também foram entrevistados outros veganos, inclusive uma amiga que é vegetariana há mais de 50 anos e vegana há mais de 15 anos. O programa não falará apenas sobre vegetarianismo. O mote do programa, ao contrário, é carne. Mas vai mostrar o outro lado da moeda e por isso escolheram entrevistar algumas pessoas que vivem muito bem e com muita saúde sem ingerir nenhum tipo de ingrediente de origem animal.
    Falei bastante sobre o Vista-se e sobre os leitores dele. Você poderá conhecer bastante da minha casa e do meu dia-a-dia."

    Fabio Chaves - http://www.vista-se.com.br

    quarta-feira, 11 de agosto de 2010

    Rumba com Yoruba Andabo

    Cia Cubana Yoruba Andabo traz o espetáculo “Rumba viva em Havana”. Ganhadora do Grammy Latino em 2001 e com outras duas indicações, em 2002 e 2006, apresenta no Brasil o show que já excursionou por Canadá, França, Suíça Londres e Colômbia.
    Dia 12 de agosto, 21h, Viva São Paulo, Rua Fiandeiras, n° 966, Vila Olímpia, São Paulo-SP. Ingressos: R$ 30,00.
    Contato para shows: (19) 8101-7505 - Rosendo

    sexta-feira, 6 de agosto de 2010

    ANDIROBA (Carapa guianensis, Meliáceae)

    Óleo de andiroba

    O óleo de Andiroba é uma fonte rica de ácidos gordurosos essenciais, inclusive oléico, palmítico, mirístico e ácidos de linoléico além de conter componentes não graxos como triterpenos, taninos e alcalóides isolados, como a andirobina e carapina. A amargura do óleo de andiroba é atribuída a um grupo de terpenos chamados de meliacinas, que são muito semelhante às químicas amargas de antimalaria. Recentemente, uma destas meliacinas, chamada gedunina, foi documentada com propriedades antiparasiticas e antimalariais com efeito semelhante a quinina. Análises químicas de óleo de andiroba identificaram as propriedades antiinflamatórias, cicatrizantes e insetífugas que são atribuídas à presença de limonoides, nomeado de andirobina. Principalmente, depois do patenteamento de um creme hidratante e anticelulite à base de óleo de andiroba pela francesa Yves Rocher houve uma grande procura do óleo de andiroba no mercado de cosméticos.
    O óleo de andiroba é um dos óleos medicinais mais vendidos na Amazônia. Em mistura com mel e copaíba é um remédio antiinflamatório muito popular no combate a infecções de garganta e em processos de gripe em geral. Também fortalece e embeleza os cabelos e em forma de sabonete é um remédio milagroso no combate às acnes e espinhas. Devido a sua boa penetração na pele é freqüentemente utilizado na massagem para aliviar baques, luxações, artrite e reumatismo, atuando também como calmante na pele e clareador de manchas superficiais.

    Vela de andiroba
    A vela de andiroba é usada como repelente eficaz para o mosquito Aedes aegypti, vetor da febre amarela e da dengue. Ao ser queimada, exala um agente ativo que inibe a fome do mosquito, conseqüentemente, reduz a sua necessidade de picar as pessoas. Pesquisas revelaram uma eficiência de 100% na repelência do mosquito, resultado jamais encontrado em qualquer outro produto existente no mercado destinado ao combate do mosquito. Além desta característica, a vela é totalmente atóxica, não produz fumaça e não contém perfume.
    Como repelente, para afugentar os mosquitos, os caboclos fazem tradicionalmente, bolas de bagaço de andiroba que sobrou da extração do óleo, as quais são queimadas ou também podem ser aplicada em uma mistura com urucum (Bixa orellana) para formar uma pasta, que protege o corpo contra picadas do mosquito.*
    http://www.amazonoil.com.br/produtos/oleos/andiroba.htm

    Mais sobre andiroba:
    O óleo de Andiroba é usado pelos indígenas misturado com corante de urucum (Bixa orellana L.) para repelir insetos, e como medicamento contra parasita do pé. (http://www.amazonlink.org/biopirataria/andiroba.htm)
    Anti-séptico, cicatrizante, anti-inflamatório, atua na prevenção de celulites, combate artrite, eficaz em contusões e distensões musculares, age também como repelente natural de insetos hematófagos. É usado no tratamento de dermatoses, combate a pediculose (infestação de lêndeas e piolhos) e debela a caspa e a seborréia. Antiinflamatório, emoliente, adstringente e antialérgico, reduz os efeitos de picadas de insetos (Adailton D. Silva – Sabedoria Natural Cosmético)

    Medicina tradicional
    A casca é utilizada para o preparo de um chá contra febre, o qual também serve como vermífugo. Transformada em pó, trata feridas e é cicatrizante para afecções da pele. Os caboclos fazem um sabão medicinal com o óleo bruto, cinza e resíduos da casca de cacau. Além de ser empregado na fabricação de sabão, também fornece um ótimo combustível utilizado para iluminação nas áreas rurais.
    O óleo é muito usado na medicina doméstica para fricção sobre tecidos inflamados, tumores e distensão muscular. Além disso, sabe-se ainda que o óleo da andiroba é utilizado como protetor solar e a casca e a folha servem contra reumatismo, tosse, gripe, pneumonia, depressão.
    http://www.amazonlink.org/biopirataria/andiroba.htm

    O óleo de andiroba é indicado como antiinflamatório para dores musculares e micoses nas áreas externas do corpo. Também combate a diabetes e o reumatismo através da homeopatia. O bálsamo é usado para a fabricação de sabonetes medicinais e para uso tópico em luxações. O óleo da semente também serve como protetor solar. Em determinados períodos do dia na região, principalmente no fim da tarde e à noite, é grande a incidência de mosquitos, por isso, muitos índios da Amazônia misturam a andiroba ao urucum, o que se torna um eficaz repelente de insetos.
    http://www.ecoterrabrasil.com.br

    Diversos estudos sobre a andiroba:
    http://www.unicamp.br/unicamp/search/google?cx=009049083171732858319%3Aa8cacdtf1pk&cof=FORID%3A11&query=andiroba&op=Buscar&form_id=google_cse_searchbox_form#1070

    * Luiz Morais, engenheiro químico, Universidade Federal do Pará, especialista em Açaí (Euterpe oleracea), Andiroba (Carapa guianensis), Pracaxi ou Pracachi (Pentaclethra filamentosa), Castanha-do-Para (Bertholletia excelsa), Maracujá (Passiflora edulis), Copaíba (Copaifera oficinalis), Buriti (Mauritia vinifera), Cupuaçu (Theobroma grandiflorum), Ucuúba (Virola sebifera oil end sap.), Muru-muru (Astrocaryum muru-muru), entre outros da Amazônia (www.amazonoil.com.br

    Óleo, sabonete, hidratante e vela de andiroba (pronta-entrega): www.lojagerminar.com.br

    quinta-feira, 5 de agosto de 2010

    Vegetarianas(os), veganas(os) e ambientalistas: participem do encontro de blogueiras(os)

    Saiba como se inscrever no 1º Encontro de Blogueiros Progressistas

    Já estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Marcado para os dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo, o Encontro deve reunir cerca de 300 pessoas — entre blogueiros, tuiteiros, jornalistas, estudantes de Comunicação e outros segmentos interessados na luta pela democratização da mídia.

    A taxa de inscrição — de R$ 100 — garante participação em todas as atividades da programação e no show de abertura, em 20 de agosto, com o grupo de chorinho do jornalista Luis Nassif. Estudantes universitários têm desconto promocional e pagam apenas R$ 20. As inscrições vão até 13 de agosto.

    Para se inscrever, siga os procedimentos abaixo

    – Efetue o depósito de R$ 100 (R$ 20 para estudantes), referente à taxa de inscrição, na conta do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Banco do Brasil, Agência 4300-1, Conta Corrente 50141-7);

    – Encaminhe o comprovante do depósito para o e-mail contato@baraodeitarare.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou para o fax (11) 3054-1848, aos cuidados de Danielle Penha. Informe também seus dados (nome ou nicknane, e-mail, endereço de blog, Twitter ou outra rede social, telefone, cidade e estado);

    – Se o seu pedido de inscrição não for confirmado em até dois dias, entre em contato com Danielle Penha no telefone (11) 3054-1829;

    – Caso precise de transporte aéreo, aproveite a promoção especial da Gol, que oferece 20% de desconto na compra da passagem (ida e volta) para o Encontro. A compra pode ser feita por telefone, no número (11) 5508-4201, ou via internet, através do link http://gol.directtalk.com.br/clientes/custom/voegol/eventos_pax/init_pax.htm. O código da promoção é E10840SP. Preencha todas as informações e clique em ENTRAR. Você será redirecionado para um chat, que é por onde comprará sua passagem. Antes de entrar no chat, consulte as opções disponíveis de horários de voo e de aeroportos;

    – Acompanhe as novidades do Encontro no site do Barão de Itararé (www.baraodeitarare.org.br).

    (André Cintra)

    segunda-feira, 2 de agosto de 2010

    Ingredientes de origem animal presentes em produtos. Imprima e leve sempre com você.

    Além de deixar de consumir produtos de limpeza, de higiene e cosméticos testados em animais, a PEA incentiva também que você evite, na medida do possível, a compra de produtos que trazem ingredientes de origem animal em sua formulação. Habitue-se a verificar os rótulos dos produtos. Aqui está uma lista de ingredientes comumente encontrados em artigos de higiene pessoal e cosméticos. Várias destas matérias-primas podem ter igualmente origem vegetal (caso de algumas proteínas ou vitaminas) ou ser substituídas por similares vegetais. Se você quer ter certeza que o produto de sua preferência usa ingredientes vegetais, a PEA recomenda que você entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SACs) dos fabricantes.
    Algumas marcas, como a Lush, já têm linhas de produtos Vegan (sem ingredientes de origem animal), devidamente identificados. Há também marcas Vegan no mercado, como Ayurvida, Cassiopéia, Florestas, Welleda, Savonnerie e Surya Henna.
    Quanto ao couro utilizado nos calçados e tênis, sugerimos que entre em contato com as empresas fabricantes dos mesmos e peça informação a respeito. Alguns tênis utilizam couro mas não é informado em sua embalagem. Existem diversas opções confeccionadas com material sintético ou tecidos de alta resistência.
    * ingredientes incluídos na lista pela PEA
    Ácido Benzóico ou Benjoim: Pode ter origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
    Ácido Caprílico (Caprylic Acid): Ácido líquido e gorduroso do leite de vaca ou cabra. Encontrado em perfumes e sabonetes. Possui derivados, como o Triglicerídeo Caprílico. Alternativa: Fontes vegetais, como óleo de palma e de coco.
    Ácidos Graxos Naturais (Fatty Acids): Pode ser composto de sebo bovino.
    Ácido Esteárico (Stearic Acid): Pode derivar de gordura de vacas, de ovelhas, de cães e de gatos sacrificados. Na maioria das vezes se refere a uma substância gordurosa tirada do estômago de porcos. Possui diversos derivados, como os estearatos. Alternativa: O ácido esteárico pode ser encontrado em várias gorduras vegetais, como coco.
    Ácido Hialurônico (Hialuronic Acid): Proteína encontrada em cordões umbilicais e em fluidos das articulações. Alternativa: Ácido hialurônico sintético, óleos vegetais.
    Ácido Láctico: Usados em esfoliantes e cremes anti-rugas. Alternativa: Ácido cítrico ou glicólico.
    Álcool Cetílico (Cetyl Alcohol): Cera encontrada no espermacete (cetina) do esperma de baleias e golfinhos. Alternativa: Álcool cetílico vegetal , espermacete sintético.
    Ácido Linoléico: Ácido graxo que pode ser origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
    Ácidos Nucléicos: Encontrado nos núcleos de todas as células vivas. Alternativa: Fontes vegetais.
    Alantoína (Allantoin): Ácido úrico de vacas e outros mamíferos. Pode ser encontrado também em algumas plantas (como confrei). Alternativa: Extrato de raízes de confrei ou sintéticos.
    Albúmen, Albumina (Albumen, Albumin): Proveniente de ovos, leite, músculos, sangue e vários tecidos e fluídos vegetais. Em cosméticos a albumina geralmente é derivada de claras de ovos e usada como agente anti-coagulante.
    Almíscar, Almiscareiro (Óleo de Civet ou Musk Oil): Secreção seca obtida dolorosamente dos órgãos genitais do cervo almiscareiro, castor, rato silvestre e outros. Gatos selvagens são capturados e mantido em gaiolas em condições horríveis e são chicoteados ao redor dos genitais para produzir o odor. Castores são pegos em armadilhas, cervos são caçados com tiros. Usado na fabricação de perfumes. Alternativa: Plantas com odor almiscarado.
    Ambergris: Dos intestinos de baleias. Usado como um fixador em perfumes ou como realçador de sabor em produtos alimentícios ou bebidas. Alternativa: Fixadores sintéticos ou de origem vegetal.
    Aminoácidos (Amino Acids): Blocos construtores de proteína em todos os animais e plantas. Usado em cosméticos, xampus etc. Alternativa: Sintéticos e vegetais.
    Aminoácido da Seda: "Para a produção da seda o casulo é fervido com a larva dentro. O pobre animal se contorce quando é submetido a essa morte dolorosa." - Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215.
    Beta Caroteno: (Veja Carotenp)
    Biotina, Vitamina H, Vitamina B: Pode ter origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
    Carmim, Cochonilha, Ácido Carmínico (Carmine, Cochineal, Carminic Acid): Pigmento vermelho obtido através da compressão da fêmea do inseto cochonilha. De acordo com estimativas, 70.000 insetos precisam ser mortos para produzir cerca de 450 gramas deste corante vermelho. Usado em cosméticos, pós, ruges, xampus. Pode causar reação alérgica. Alternativa: Suco de beterraba (não possui qualquer toxidade).
    Caroteno, Provitamina A, Beta Caroteno: Um pigmento encontrado em tecidos animais e vegetais. Alternativa: Fontes vegetais.
    Caseína, Sódio Caseinado (Casein, Caseinate, Sodium Caseinate): Proteína do leite. Usado em vários cosméticos para cabelo, máscaras para pele etc. Alternativa: Proteína de soja, leite vegetal.
    Cera de Abelha, Geléia Real, Mel, Pólen, Própolis (Bee Wax, Royal Gelly, Honey, Pollen): "Ao contrário do que muitos pensam, a produção de mel também é responsável pela crueldade com animais. Muitos criadores matam as abelhas no inverno para não ter que gastar para protegê-las do frio. Além disso, para inseminar artificialmente as abelhas rainhas, é "tirado" esperma do zangão com o método cruel de esmagar suas cabeças. A decapitação gera um impulso elétrico tão forte que o animal ejacula." - Cozinhando Sem Crueldade, pág. 214.
    Cerdas Naturais ou Crinas (Pêlos de Animais): Usados em escovas e pincéis. Alternativa: Sintéticos.
    Cisteína (Cistein): Aminoácido retirado de pêlos. Alternativa: Fontes vegetal.
    Colágeno (Collagen): Proteína fibrosa, de natureza mucopolissacarídica, que é constituinte essencial da substância intercelular do tecido conjuntivo. Geralmente proveniente de animais. Pode causar alergias. Alternativa: Proteína da soja, óleo de amêndoas etc..
    Dexpanthenol: (Veja Panthenol)
    Elastina (Elastin): Proteína elástica, encontrada nos ligamentos do pescoço e nas paredes arteriais das vacas. Similar ao colágeno. Não afeta a elasticidade da pele. Alternativa: Sintética, proteína de fontes vegetais.
    Esponja do Mar: Animal marítimo que está em processo de extinção. Tem propriedades medicinais importantes. Alternativa: Esponja sintética.
    Esqualeno (Squalene): Óleo de fígado de tubarão. Usado em hidratantes, tinta de cabelo etc. Alternativa: Vegetais emolientes como azeite de oliva, óleo de gérmen de trigo, óleo de farelo de arroz etc.
    Esterol (Stearyl Alcohol Sterols): Uma mistura de álcoois sólidos. Pode ser obtido do óleo de esperma de baleia. Usado em cremes, xampus etc. Possuí diversos derivados. Alternativa: Fontes vegetais, ácido esteárico vegetal.
    Esteróide, Esterol (Steroids Sterols): De várias glândulas de animais ou de fontes vegetais. Esteróides inclui esteróis. Esteróis são álcoois de animais ou plantas (ex: colesterol). Em cremes, loções, condicionadores de cabelo, perfumes etc. Alternativa: Fontes vegetais e sintéticas.
    Estrogênio, Estradiol (Estrogen Estradiol): Hormônio feminino obtido da urina de éguas grávidas. Usado em cremes, perfumes e loções. Possui efeito insignificante em cremes e restauradores da pele, fontes emolientes vegetais são consideradas melhores.
    "Fontes Naturais" (Natural Sources): Pode significar fontes animais ou vegetais. Especialmente em cosméticos, isso significa fontes animais, como elastina, gordura, proteína e óleo animais. Alternativa: Fontes vegetais.
    Gelatina, Gel (Gelatin Gel): Proteína obtida de pele, tendões, ligamentos e/ou ossos fervidos com água. De vacas e porcos. Utilizada em xampus, máscaras faciais, e outros cosméticos. Alternativa: Carragena, algas (algina, agar-agar, kelp), dextrina, goma de algodão, gel de sílica.
    Glicerina, Glicerol (Glycerine, Glycerol): Substância líquida, incolor e xaroposa, que é o princípio doce dos óleos e a base dos corpos gordos conhecidos. Geralmente é produzida a partir da gordura animal. Alternativa: Glicerina vegetal e sintética.
    Goma Laca (Shellac Resinous Glaze): Excreção resinosa de determinados insetos. Utilizada em laquês para cabelo. Alternativa: Cera de plantas.
    Gorduras, Sebo ou Óleos Animais: Usado em cosméticos e em produtos alimentícios. Alternativa: Óleo de oliva, óleo de germe de trigo, óleo de coco, óleo de oliva, óleo de girassol etc..
    Guanina: Obtida de peixes. Alternativa: Leguminosas, partículas de alumínio ou de bronze
    Lactose (Lactose): Açúcar do leite dos mamíferos.Alternativa: Açúcar do leite de plantas.
    Lanolina (Álcool de Lanolina Acetilado): A lanolina é uma emulsão de gordura de lã, resíduo obtido na lavagem da lã de carneiro. "Para aumentar o lucro, cientistas têm criado espécies de ovelhas que têm lã em demasia. Isso faz com que muitas ovelhas morram de calor no verão, enquanto outras morrem de frio no inverno depois de terem sua lã extraída." - Fonte: Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215. Evite igualmente usar roupas de lã (outras denominações: cashmere, pashmina, mohair, merino). Veja vídeo da PETA
    Lecitina: Substância presente nos tecidos nervosos, mas freqüentemente obtida para uso comercial em ovos. Alternativa: Lecitina de soja e sintéticos
    Mocotó*: Obtido do cozimento das patas de bovinos.
    Monoestereato de Glicerila: Pode ser de origem animal ou vegetal. Obtido a partir da reação química da glicerina – animal ou vegetal – com o ácido esteárico – animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
    Óleo de Castor: Usado como fixador em perfumes e incensos. Alternativa: Sintéticos e fontes vegetais.
    Panthenol, Dexpanthenol, Panthenyl, Vitamina B- Provitamina B-5: Pode ter origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais ou sintéticos.
    Placenta (Placenta Polypeptides Protein Afterbirth): Órgão ou tecido que envolve o feto ou embrião. Pode ser derivada do útero de animais sacrificados. Alternativa: Algas.
    Pó ou Proteínas da Seda (Silk): Seda é a fibra brilhante feita pelo bicho-da-seda para formar seus casulo. Os bichos são fervidos em seus casulos para retirar a seda. Pó de seda é obtido da secreção do bicho-da-seda. É usado como corante em pós faciais, sabonetes etc.. Pode causar severa reação alérgica na pele e reações sistemáticas (por inalação ou ingestão).
    Progesterona (Progesterone): Hormônio utilizado em cremes anti-rugas. Alternativa: Sintético.
    Proteínas Hidrolizadas: Podem ter origem animal. Alternativa: Proteína de soja.
    Queratina (Keratin): Proteína insolúvel, principal constituinte da epiderme, unhas, pêlos, tecidos córneos e esmalte dos dentes. Pode ser obtida nos chifres, cascos, penas e pêlo de vários animais. Utilizada em condicionadores de cabelo, xampus, soluções para permanente. Alternativa: Óleo de amêndoas, proteína de soja, óleo de amla (do fruto de uma árvore indiana), cabelo humano proveniente de salões (que iriam para o lixo). Alecrim e urtiga dão corpo e força aos cabelos.
    Quitosana (Chitosan): Fibra derivada de crustáceos, como siris e caranguejos. Usado em cosméticos. Alternativa: Fambroesas, inhame, legumes, apricots secos e muitas outras fontes vegetais.
    Tirosina (Tyrosine): Aminoácido hidrolisado da caseína. Utilizado em cremes.
    Tutano*: Medula dos ossos de boi.
    Uréia, Carbamida, Ácido Úrico (Urea, Carbamide): Excretada da urina e outros fluídos corpóreos. Usada em desodorantes, pasta de dentes com amônia, enxaguantes bucais, tintura para cabelos, cremes para mãos, loções, xampus etc. Derivados: Ácido Úrico. Alternativa: Sintéticos.
    Vitamina A ou Retinol: Pode ser obtida de fígado de peixes, gemas de ovos, manteiga. Também pode ter origem vegetal, como no germe de trigo.
    Vitaminas do Complexo B: (Veja Biotina e Panthenol)
    Vitamina D, Ergocalciferol, Vitamina D-2, Ergosterol, Provitamina D-2, Calciferol, Vitamina D-3: A Vitamina D pode ser obtida de óleo de fígado, leite ou gemas de ovos. A vitamina D-2 pode ter origem animal ou vegetal. A Vitamina D-3 tem sempre origem animal. Alternativa: Fontes vegetais ou minerais, sintéticos.
    Vitamina H: (Veja biotina)
    Traduzido e adaptado pelas equipes do Guia Vegano e da PEA.
    Fonte: PETA
    http://www.pea.org.br/curiosidades/curiosidades_ingredientes.htm