Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

1º Encontro Mundial de Blogueiros


Por Altamiro Borges

As novas mídias, com seus sítios, blogs e redes sociais, adquirem um papel cada vez mais relevante no mundo contemporâneo. As informações circulam online, contribuindo para democratizar a comunicação – seja nas revoltas do mundo árabe, na “revolução dos indignados” da Espanha, nos vazamentos do Wikileaks ou nas eleições que agitam vários países. A produção cultural e o entretenimento ganham maior difusão na web. A internet passa a fazer parte do cotidiano de bilhões de pessoas.

Num curto espaço de tempo, esta nova ferramenta tecnológica mostra todo o seu potencial para o desenvolvimento – econômico, social e político. Ela coloca em xeque a chamada “velha mídia” – com a queda das tiragens dos jornais e a migração da audiência das TVs e rádios. O impacto já se dá inclusive no terreno da publicidade. Pesquisa divulgada em março mostra que nos EUA os anúncios na internet já superaram os investidos na mídia impressa.

Mais do que nunca é preciso valorizar as novas mídias. É urgente entender melhor este fenômeno e suas tendências; investir mais no seu florescimento e aperfeiçoamento. Há consenso de que elas contribuem para o avanço da democracia. Com este objetivo, a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e o Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, com o apoio institucional da Itaipu Binacional, promovem o 1º Encontro Mundial de Blogueiros, com o tema “O papel das novas mídias na construção da democracia”, de 27 a 29 de outubro de 2011, em Foz do Iguaçu, Paraná (BR).

Programação:

27 de outubro – quinta-feira:

17 horas - Início do credenciamento;

19 horas – abertura oficial com a presença de autoridades e promotores do evento;

28 de outubro – sexta-feira:

9 horas – Debate: “O papel das novas mídias”

- Ignácio Ramonet - criador do Le Monde Diplomatique e autor do livro “A explosão do jornalismo”;

- Kristinn Hrafnsson – porta-voz do WikiLeaks [*];

- Dênis de Moraes - organizador do livro “Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede”;

* Mesa dirigida por Natalia Vianna (Agência Pública) e Tatiane Pires (blogueira do RS);

14 horas – Painel: “Experiências nos EUA e Europa”

- Amy Gooldman (EUA) – responsável pela rede Democracy Now;

- Pascual Serrano (Espanha) - blogueiro e fundador do sítio Rebelion;

- Richard Barbrooke – jornalista da Rússia [*];

* Mesa dirigida por Renata Mielli e Maria Inês Nassif.

16 horas – Painel: “Experiências na Ásia e África”.

- Ahmed Bahgat – blogueiro do Egito;

- Nadine Mo’wwad – blogueira do Líbano [*];

- Pepe Escobar – jornalista e colunista do sítio Ásia Times Online;

* Mesa dirigida por Sérgio Telles (blogueiro RJ) e Leandro Fortes (CartaCapital);

Dia 29 de outubro – sábado:

9 horas – Painel: “Experiências na América Latina”.

- Iroel Sanchez – blogueiro cubano da página La Pupila Insomne:

- Blanca Josales – secretária de redes sociais do governo do Peru;

- Martin Becerra – blogueiro da Argentina;

* Mesa dirigida por Sérgio Bertoni (blogueiro PR) e Cido Araújo (blogueiro SP);

14 horas – Painel: “As experiências no Brasil”

- Emir Sader – blogueiro e articulista do sítio Carta Maior;

- Luis Nassif – criador do blog do Nassif;

- Esmael Moraes – criador do blog do Esmael.

- Conceição Oliveira – criadora do blog Maria Frô e tuiteira.

* Mesa dirigida por Daniel Bezerra (blogueiro CE) e Altino Machado (blogueiro AC).

16 horas – Debate: A luta pela liberdade de expressão e pela democratização da comunicação.

– Paulo Bernardo – ministro das Comunicações do Brasil [*];

- Jesse Chacón - ex-ministro das Comunicações da Venezuela;

- Damian Loreti – integrante da comissão que elaborou a Ley de Medios na Argentina;

* Mesa dirigida por Joaquim Palhares e Altamiro Borges.

18 horas – Ato de encerramento.

- Aprovação da Carta de Foz do Iguaçu (propostas e organização).

[*] Os nomes com asterisco ainda não foram confirmados.

Público alvo

- Internautas dos EUA, Europa, Ásia e África – 20 participantes;

- Internautas da América Latina – 50 participantes;

- Ativistas digitais, jornalistas e estudantes brasileiros – 200 participantes;

Inscrições e estrutura do evento

As inscrições e acertos de viagem e hospedagem devem ser feitos no sítio do Encontro Mundial de Blogueiros. As vagas são limitadas e o prazo de inscrição se encerra em 20 de outubro. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A falta que o respeito nos faz


 Leonardo Boff

A cultura moderna, desde os seus albores no século XVI, está assentada sobre uma brutal falta de respeito. Primeiro, para com a natureza, tratada como um torturador trata a sua vítima com o propósito de arrancar-lhe todos os segredos (Bacon). Depois, para com as populações originárias da América Latina. Em sua “Brevíssima Relação da Destruição das Índias”(1562) conta Bartolomé de las Casas, como testemunha ocular, que os espanhóis “em apenas 48 anos ocuparam uma extensão maior que o comprimento e a largura de toda a Europa, e uma parte da Ásia, roubando e usurpando tudo com crueldade, injustiça e tirania, havendo sido mortas e destruídas vinte milhões de almas de um país que tínhamos visto cheio de gente e de gente tão humana”(Décima Réplica). Em seguida, escravizou milhões de africanos trazidos para as Américas e negociados como “peças” no mercado e consumidos como carvão na produção.

Seria longa a ladainha dos desrespeitos de nossa cultura, culminando nos campos de extermínio nazista de milhões de judeus, de ciganos e de outros considerados inferiores.

Sabemos que uma sociedade só se constrói e dá um salto para relações minimamente humanas quando instaura o respeito de uns para com os outros. O respeito, como o mostrou bem Winnicott, nasce no seio da família, especialmente da figura do pai, responsável pela passagem do mundo do eu para o mundo dos outros que emergem como o primeiro limite a ser respeitado. Um dos critérios de uma cultura é o grau de respeito e de autolimitação que seus membros se impõem e observam. Surge, então, a justa medida, sinônimo de justiça. Rompidos os limites, vigora o desrespeito e a imposição sobre os demais. Respeito supõe reconhecer o outro como outro e seu valor intrínseco, seja pessoas ou qualquer outro ser.

Dentre as muitas crises atuais, a falta generalizada de respeito é seguramente uma das mais graves. O desrespeito campeia em todas as instâncias da vida individual, familiar, social e internacional. Por esta razão, o pensador búlgaro-francês Tzvetan Todorov, em seu recente livro “O medo dos bárbaros”(Vozes 2010), adverte que se não superarmos o medo e o ressentimento e não assumirmos a responsabilidade coletiva e o respeito universal não teremos como proteger nosso frágil planeta e a vida na Terra já ameaçada.

O tema do respeito nos remete a Albert Schweitzer (1875-1965), prêmio Nobel da Paz de 1952. Da Alsácia, era um dos mais eminentes teólogos de seu tempo. Seu livro “A história da pesquisa sobre a vida de Jesus” é um clássico por mostrar que não se pode escrever cientificamente uma biografia de Jesus. Os evangelhos contém história, mas não são livros históricos. São teologias que usam fatos históricos e narrativas com o objetivo de mostrar a significação de Jesus para a salvação do mundo. Por isso, sabemos pouco do real Jesus de Nazaré. Schweitzer comprendeu: histórico mesmo é o Sermão da Montanha e importa vivê-lo. Abandonou a cátedra de teologia, deixou de dar concertos de Bach (era um de seus melhores intérpretes) e se inscreveu na Faculdade de Medicina. Formado, foi a Lambarene no Gabão, na Africa, para fundar um hospital e servir a hansenianos. E aí trabalhou, dentro das maiores limitações, por todo o resto de sua vida.

Confessa explicitamente:”o que precisamos não é enviar para lá missionários que queiram converter os africanos, mas pessoas que se disponham a fazer para os pobres o que deve ser feito, caso o Sermão da Montanha e as palavras de Jesus possuam algum sentido. O que importa mesmo é, tornar-se um simples ser humano que, no espírito de Jesus, faz alguma coisa, por pequena que seja”.

No meio de seus afazares de médico, encontrou tempo para escrever. Seu principal livro é:”Respeito diante da vida” que ele colocou como o eixo articulador de toda ética. “O bem”, diz ele, “consiste em respeitar, conservar e elevar a vida até o seu máximo valor; o mal, em desrespeitar, destruir e impedir a vida de se desenvolver”. E conclui:”quando o ser humano aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante; a grande tragédia da vida é o que morre dentro do homem enquanto ele vive”.

Como é urgente ouvir e viver esta mensagem nos dias sombrios que a humanidade está atravessando.

Leonardo Boff é teólogo e autor de “Convivência, Respeito, Tolerância”,Vozes 2006.

sábado, 27 de agosto de 2011

Germinar - Produtos Orgânicos e Naturais está em manutenção

A loja virtual www.lojagerminar.com.br está fora do ar em função da manutenção.
Recebemos ontem o e-mail abaixo (o site só ficaria 2h fora do ar). Não consiguimos contato com o provedor para saber o horário e quando a loja virtual retorna.
"Olá, boa tarde!

É com prazer que anunciamos o lançamento do novo sistema de lojas virtuais SejaOnline.
Após meses de trabalho e empenho de toda equipe chegamos ao fim do projeto e iremos iniciar
o lançamento na madrugada do dia 27/08/2011.

Nesta data o site da SejaOnline ficará off-line por algumas horas, no período de 00:00 às 02:00
horas, enquanto os DNS se propagam. Ao fim desta propagação, vocês já terão acesso ao novo site da SejaOnline.

Os novos cadastros de clientes realizados através do site novo, já estarão com a nova estrutura
de loja virtual, administrador online, banco de dados, sistemas de segurança, entre outros
serviços. Você possui 2 opções para fazer a migração de sua loja virtual para o novo sistema:



  • Aguardar até que nós possamos desenvolver um Script de migração automática
    de todos os dados e informações de sua loja para o novo sistema (previsão de 30 dias).

  • Criar a sua nova loja no novo site da SejaOnline, recadastrar suas informações, e
    nos enviar um e-mail solicitando a transferência dos dias de acesso de sua atual loja
    virtual para a nova loja que foi criada no sistema novo. Então seus dias serão
    alterados de loja e também será realizada a alteração dos DNS de seu domínio para
    outro servidor SejaOnline, e em até 3 horas sua loja estará no novo sistema
    repleto de atualizações e melhorias.


Informamos também que no dia 26/08, a partir das 15:00, não haverá atendimento via Chat Online e Telefone.
O atendimento será somente através de E-mail ou Ticket.

Agradecemos a confiança depositada na SejaOnline. Queremos continuar crescendo junto com você, e oferecer-lhe o melhor e mais completo serviço de lojas virtuais do mercado brasileiro.
Esperamos que você goste e aproveite o novo sistema!
Obrigado por escolher a SejaOnline.

Atenciosamente,
Diretoria SejaOnline.com.br"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Morada da Floresta: culinária natural


Curso: Culinária Natural - Receitas Práticas e Saudáveis

com Fernanda de Carvalho*
Data: 03 de setembro de 2011 (sábado)
Horários: Módulo 1- das 09:30 às 13:30 hs, Módulo 2 - das 14:30 às 18:30hs
Valores: R$ 80,00 para um módulo ou R$ 120,00 para os dois módulos (incluso degustação e apostila)
Local: Morada da Floresta (Rua Diogo do Couto 47, São Paulo, SP)

Devido a grande procura que obtivemos no curso anterior, realizaremos novamente em setembro o curso de Culinária Natural com Fernanda Carvalho.
Neste curso você vai vivenciar dicas práticas da cozinha vegetariana, de uma maneira descontraída e gostosa. Aprenda a temperar seus pratos naturalmente (sem aditivos ou corantes, com pouco sal e gordura), a fazer substituições mais saudáveis no preparo de suas receitas e melhorar a sua alimentação e de sua família.
Uma culinária simples, cheia de sabores e ingredientes nutritivos que irão incrementar seu repertório na cozinha.

O curso será dividido em dois módulos:

MANHÃ (Módulo 1)
Preparo de pratos principais, acompanhamentos, saladas e sobremesas.Um cardápio equilibrado e rico em nutrientes.
- trocas inteligentes
- formas de preparo mais saudáveis
- conhecendo ingredientes nutritivos que vão fazer parte das nossas receitas (bifun, couscous marroquino, algas)
- misturando temperos, criando sabores

TARDE (Módulo 2)
Preparo de opções saudáveis para um gostoso lanche da tarde, café da manhã ou bate papo com amigos em casa!
- suco verde
- leite de castanhas
- sucos terapêuticos
- patês
- bolos

* Fernanda Yokoyama de Carvalho foi criada em meio às panelas de molho de tomate da avó italiana e dos sushis de sua avó japonesa. Sua mãe, também cozinheira de mão cheia, foi quem a iniciou na cozinha. Cozinhar sempre fez parte da sua vida e isso ganhou força com o nascimento de cada um dos seus 4 filhos. Foi responsável pela cozinha de sua Pousada nos Lençóis Maranhenses, a “Canto da Areia” por 5 anos, fez vários cursos sobre alimentação natural e atualmente é sócia da “CAPIM LUZ”, uma empresa que integra qualidade de vida, alimentação natural e bem estar, onde presta consultoria sobre alimentação natural ensinando as cozinheiras que cozinhar pode ser mais saudável e prazeroso.

Informações e inscrições:
Morada da Floresta
Rua Diogo do Couto 47
Jardim Bonfiglioli, SP, SP
11 – 3735 4085
11 - 2053 0046 ou 11 - 2503 003
www.moradadafloresta.org.br
email para contato: contato@moradadafloresta.org.br

sábado, 20 de agosto de 2011

Novo sítio para combater o trabalho escravo

INR: Sugestão de atividade / Matemática


Prezados educadores amigos dos animais,
com a ajuda de nossa voluntária, a jornalista Elisangela Batista, que traduziu e adaptou os textos, ofereceremos algumas atividades para praticar com seus alunos.


Gatinhos!

Séries:
 entre 6a e 8a.
Tempo estimado: 50-60 minutos, incluindo a discussão sobre o exercício
(essa atividade pode ser dada como um trabalho para casa e discutida depois em sala)
Material: problema a ser resolvido (veja no fim da página); folhas de papéis para desenhar diagramas (opcional); lápis de cor (opcional)
Áreas relacionadas: Álgebra e Matemática

Entregue uma folha com o enunciado do problema, de acordo com o nível da turma. Peça aos alunos que leiam a questão ou leia você em voz alta. Defina o conceito de castração, se for necessário, e verifique se há qualquer dúvida.
Os estudantes podem trabalhar individualmente, em duplas ou em grupos. 
Uma vez que os estudantes tenham resolvido o problema, discuta como a superpopulação de cães e gatos tornou-se um problema e como a castração pode ser um importante passo para controlar essa questão e salvar a vida de animais.  Você pode tocar em tópicos como:
- os milhares de cães e gatos que são mortos em muitos locais simplesmente porque não eles não têm um lar,  
- a cada ninhada o problema vai aumentando,
- a castração pode contribuir para uma solução. (você deve levar informações aos alunos sobre opções gratuitas ou de baixo custo para castração existentes na região).
- a importância de castrar também os machos, que podem emprenhar várias fêmeas.
Auxilie os estudantes a pensar de que formas eles podem ajudar (promovendo a castração de seus próprios animais, arrecadando dinheiro para ajudar na castração de outros, ensinando outras pessoas sobre a importância da castração, etc.)
Ressalte para os estudantes que o cenário criado  no problema resolvido por eles é teoricamente possível, mas improvável de acontecer na realidade (o tamanho das ninhadas e a distribuição dos sexos dos gatinhos não são constantes, nem todos os filhotes viverão para se reproduzir, muitos vão morrer por doença, acidentes, negligência.)
Auxilie os estudantes a fazer um diagrama de árvore para colocar na sala de aula, mostrando quantos gatinhos uma única gata pode ter em apenas três ou quatro anos (mais do que isso será difícil para desenhar)

PROBLEMAS

Número 1

Uma gata prenhe apareceu em uma fazenda. Na fazenda não havia mais nenhum gato. A gata deu à luz a quatro gatinhos: duas fêmeas e dois machos. O fazendeiro castrou a gata mas não os filhotes fêmeas. Mais tarde, essas duas gatinhas tiveram mais quatro filhotes cada uma, também duas fêmeas e dois machos. As duas fêmeas que nasceram no primeiro ano foram castradas, mas as suas filhotes não e elas tiveram quatro gatinhos cada uma: duas fêmeas e dois machos. Esse padrão continua por sete anos: as fêmeas anteriores não têm mais filhotes, mas cada nova fêmea de sua primeira cria tem quatro gatinhos: duas fêmeas e dois machos. Assumindo que nenhum gato morreu, quantos gatos (número total) existiriam no fim do sétimo ano?

Solução do problema 1
·  O número de gatos após sete anos, incluindo a mãe, é de 509, assumindo que os primeiros quatro gatinhos nasceram no ano 1 (o ano é x). Equações que funcionam:  y = 4(2x-1) ou y = 2(x+1).
·  Assumindo que os primeiros quatro gatinhos nasceram no ano 0, o total de filhotes, incluindo a mãe, seria de 1.021. As equações são: y = 4(2x) ou y = 2(x+2)
Número 2
Uma gata prenhe apareceu em uma fazenda. Na fazenda não havia mais nenhum gato. A gata deu à luz a quatro gatinhos: duas fêmeas e um macho. No ano seguinte, todas as fêmeas (incluindo a mãe) deram à luz a quatro gatinhos: duas fêmeas e dois machos. Um ano depois, todas as fêmeas deram à luz novamente a quatro gatinhos: dois machos e duas fêmeas Esse padrão continua ano após ano. Quantos gatos existiriam no fim de sete anos, assumindo que nenhum gato morreu? 

Solução do problema 2
Iniciando no ano 0, seriam 13.121 gatos. Equação: y = 4(3x)
Iniciando no ano 1, seriam 4.373 gatos. Equação: y = 4(3x-1)

Sugestões de acomodação:
-Faça uma tabela para os estudantes preencherem nos anos que são necessários ( talvez apenas o primeiro ou o segundo ano para que eles percebam o padrão)
-Comece o diagrama para os estudantes
-Leia e explique o problema
-Inicie um gráfico
-Defina as variáveis e informe nas legendas da tabela e do gráfico: 
    y é o total do número de gatinhos.
    x é o ano.

Atividade desenvolvida por Pamela Krausz, traduzida e adaptada de Institute for Humane Education


Fonte:

Instituto Nina Rosa - Projetos por amor à vida
Organização independente sem fins lucrativos

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Zara e o trabalho escravo em São Paulo


Em recente operação que fiscalizou oficinas subcontratadas de fabricante de roupas da Zara, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, foram libertadas de trabalho escravo contemporâneo em plena capital paulista

Por Bianca Pyl* e Maurício Hashizume


São Paulo (SP) - Nem uma, nem duas. Por três vezes, equipes de fiscalização trabalhista flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

Na mais recente operação que vasculhou subcontratadas de uma das principais "fornecedoras" da rede, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas - uma localizada no Centro da capital paulista e outra na Zona Norte.

A investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) - que culminou na inspeção realizada no final de junho - se iniciou a partir de uma outra fiscalização realizada em Americana (SP), no interior, ainda em maio. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes; parte do grupo costurava calças da Zara.

"Por se tratar de uma grande marca, que está no mundo todo, a ação se torna exemplar e educativa para todo o setor", coloca Giuliana Cassiano Orlandi, auditora fiscal que participou de todas as etapas da fiscalização. Foi a maior operação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo Urbano da SRTE/SP, desde que começou os trabalhos de rastreamento de cadeias produtivas a partir da criação do Pacto Contra a Precarização e Pelo Emprego e Trabalho Decentes em São Paulo - Cadeia Produtiva das Confecções.

A ação, complementa Giuliana, serve também para mostrar a proximidade da escravidão com pessoas comuns, por meio dos hábitos de consumo. "Mesmo um produto de qualidade, comprado no shopping center, pode ter sido feito por trabalhadores vítimas de trabalho escravo".


Roupa com etiqueta da marca, falta de espaço, riscos e banho frio (Fotos: FF, BP e SRTE/SP)
O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pelaRepórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo entre as vítimas, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, só concedida em casos urgentes, como quando levou seu filho ao médico.

Quem vê as blusas de tecidos finos e as calças da estação nas vitrines das lojas da Zara não imagina que, algumas delas, foram feitas em ambientes apertados, sem ventilação, sujos, com crianças circulando entre as máquinas de costura e a fiação elétrica toda exposta. Principalmente porque as peças custam caro. Por fora, as oficinas parecem residências, mas todas têm em comum as poucas janelas sempre fechadas e com tecidos escuros para impedir a visão do que acontece do lado de dentro das oficinas improvisadas.

As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas. Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países em busca do "sonho brasileiro". Quando chegam aqui, geralmente têm que trabalhar inicialmente por meses, em longas jornadas, apenas para quitar os valores referentes ao custo de transporte para o Brasil. Durante a operação, auditores fiscais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas referentes à "passagem" e a "documentos", além de "vales" que faziam com que o empregado aumentasse ainda mais a sua dívida. Os cadernos mostram alguns dos salários recebidos pelos empregados: de R$ 274 a R$ 460, bem menos que o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 545.

As oficinas de costura inspecionadas não respeitavam nenhuma norma referente à Saúde e Segurança do Trabalho. Além da sujeira, os trabalhadores conviviam com o perigo iminente de incêndio, que poderia tomar grandes proporções devido a quantidade de tecidos espalhados pelo chão e à ausência de janelas, além da falta de extintores de incêndio. Após um dia extenuante de trabalho, os costureiros, e seus filhos, ainda eram obrigados a tomar banho frio. Os chuveiros permaneciam desligados por conta da sobrecarga nas instalações elétricas, feitas sem nenhum cuidado, que aumentavam os riscos de incêndio.

As cadeiras nas quais os trabalhadores passavam sentados por mais de 12 horas diárias eram completamente improvisadas. Alguns colocavam espumas para torná-las mais confortáveis. As máquinas de costura não possuíam aterramento e tinham a correia toda exposta (foto acima). O descuido com o equipamento fundamental de qualquer confecção ameaçava especialmente as crianças, que circulavam pelo ambiente e poderiam ser gravemente feridas (dedos das mãos decepados ou até escalpelamento).

Para Giuliana, a superexploração dos empregados, que têm seus direitos laborais e previdenciários negados, tem o aumento das margens de lucro como motivação. "Com isso, há uma redução do preço dos produtos, caracterizando odumping social, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal".
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lavrou 52 autos de infração contra a Zara devido as irregularidades nas duas oficinas. Um dos autos se refere à discriminação étnica de indígenas quéchua e aimará. De acordo com a análise feita pelos auditores, restou claro que o tratamento dispensado aos indígenas era bem pior que ao dirigido aos não-indígenas.
"Observa-se com nitidez a atitude empresarial de discriminação. Todos os trabalhadores brasileiros encontrados trabalhando em qualquer um dos pontos da cadeia produtiva estavam devidamente registrados em CTPS [Carteira de Trabalho e Previdência Social], com jornadas de trabalho condizentes com a lei, e garantidos em seus direitos trabalhistas e previdenciários", destaca o relatório da fiscalização. "Por outro lado, os trabalhadores imigrantes indígenas encontram-se em situação de trabalho deplorável e indigno, em absoluta informalidade, jornadas extenuantes e meio ambiente de trabalho degradante".

Continue lendo a matéria em:
http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1925

Trabalho escravo também na Marisa:
http://altamiroborges.blogspot.com/2010/03/o-trabalho-escravo-e-rede-marisa.html

Marisa vende cachecol "sintético" feito com pelo de coelho:
http://www.vidavegetariana.com/site/especiais.php?page=especiais/peles-investigacao/2011/not-21

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Argila da Amazônia: beleza saudável

A argila é rica em sais minerais, age como cicatrizante, estimulante, possui ação antisséptica e reequilibra as funções orgânicas.
A máscara de argila branca é recomendada para combater caspa, seborréia e psoríase.

Dica:
Potencialize a argila, deixando por 30 minutos no sol a quantidade que irá utilizar.

Máscara para os cabelos:
Modo de fazer:
- 4 colheres de sopa de argila branca, caso tenha cabelos compridos; ou 2 colheres para cabelos curtos;
- água filtrada ou mineral sem gás.

Coloque a argila em recipiente de plástico ou vidro;
Adicione a água aos poucos e vá mexendo até obter uma consistência cremosa.

Passe com pincel próprio (o mesmo usado para tingir os cabelos).
Comece a aplicação pela raiz, em seguida por todo o cabelo.
Deixe por 20 minutos.
Em seguida lave com o xampu de sua preferência e passe seu condicionador.
Dicas:
Após passar o condicionador, enxágüe bem com chá verde previamente coado – morno.
No caso de caspa e seborréia coloque cinco gotas de óleo de copaíba ao creme formado com argila e água.
Repita de 15 em 15 dias.

Esfoliante para rosto e corpo:
A mesma receita acima e o mesmo tempo de duração – 20 minutos – para a primeira vez.
Da segunda em diante, repita uma vez por semana, mas deixando, no máximo, 10 minutos.
Este esfoliante hidrata e limpa a pele.
Dicas:
Faça o esfoliante um dia antes de tomar sol. O bronzeado fica por igual.
Caso sua pele seja sensível, coloque aos poucos em bucha vegetal e esfregue suavemente no corpo e rosto.
Caso tenha manchas na pele, adicione cinco gotas de óleo de pracaxi à receita acima.

Para gordura localizada, celulite e flacidez:
A mesma receita acima.
Aplique nas regiões afetadas (embaixo dos braços, barriga, glúteos ou coxas) e retire no banho após uma hora. Em seguida passe o óleo ou hidratante de sua preferência.

Argila, hidratantes, xampus e condicionadores, óleo de pracaxi, entre outros:
http://www.lojagerminar.com.br




terça-feira, 2 de agosto de 2011

Suco refrescante com gosto de refrigerante


A receita é de minha sogra Maria. O suco lembra o sabor da “crush” ou fanta.

Ingredientes:
2 litros de água mineral gasosa
3 cenouras grandes cruas, de preferência, orgânicas
1 copo de suco de limão
Casca ralada de uma laranja orgânica (não inclua a parte branca porque o suco fica amargo)
6 colheres de açúcar cristal orgânico

Modo de fazer:
Pique as cenouras (as orgânicas podem ficar com a pele; as que não são orgânicas, retire a pele antes de picar, em função dos agrotóxicos);
Acrescente todos os ingredientes no liquidificador e deixe bater por uns três minutos.

Em seguida, coe em coador de voal ou com um pano bem limpo.

Preserve em geladeira com o recipiente fechado

Dica: amasse levemente uma folha de manjericão ou hortelã no copo e acrescente o suco. Enfeite com uma fatia bem fininha de limão ou laranja.