Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sábado, 27 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

GALACTOLATRIA: MAU DELEITE

Sônia T. Felipe (2012). São José: Ecoânima, 304 p.

O leite e seus derivados são alimentos pretensamente conhecidos por boa parte dos humanos, especialmente no ocidente. Quase todos que os consomem os idolatram. A alvura do leite evoca pureza, limpeza, saúde, desejáveis em qualquer alimento. Mas essa ilusão de pureza e saúde desaparece assim que o universo galactômano e galactocrata é descortinado, uma ação levada a efeito pela autora ao longo de dez anos de pesquisa, entre 2002 e 2012. Galactolatria: mau deleite era o livro que faltava, no Brasil, para ajudar as pessoas a conhecerem melhor o leite que ingerem e a realidade da vida das vacas das quais ele é extraído.
COM QUEM COMPRAR

Belo Horizonte/MG
Aleluia Heringer aleluiahl@yahoo.com.br
Laszlo Aromaterapia showroom@laszlo.ind.br 
Curitiba/PR
Rosana Gnipper rosanagnipper@gmail.com
Everton Gonçalves (Grupo ONCA - Libertação Animal) ever_goncalves@yahoo.com.br
http://www.onca.net.br / http://www.facebook.com/OncaAnimal

Florianópolis/SC
Sônia T. Felipe galactolatria@gmail.com

Joinville/SC
Laura Packer laurapacker@terra.com.br

Londrina/PR
Marcela Godoy biogodoy@yahoo.com.br

Maringá/PR
Evely Libanori liveorama@gmail.com

Parati/RJ

Ponta Grossa/PR
Andresa Jacobs(Veganos Abolicionistas) andresa.jacobs@gmail.com
Marcela Godoy biogodoy@yahoo.com.br

Porto Alegre/RS

Rio Grande e Pelotas/RS
Marcia Chaplin (Grupo pela Abolição do Especismo - GAE) marciachaplin@vetorial.net
Fones (53) 3232.9588 / 8454.6826 / 9126.3401 / 8134.8440

São José/SC
Sônia T. Felipe galactolatria@gmail.com

São Leopoldo/RS
Márcio Linck marcio@linck.com.br

São Paulo/SP
Fernanda Franco ANDA fernandavegan@yahoo.com.br
Leon Denis leondenisf@yahoo.com.brhttp://www.facebook.com/leon.denis.940
George Guimarães VEDDAS nutriveg@terra.com.br
Nina Rosa INSTITUTO NINA ROSA inr@institutoninarosa.org.br
Tamara Bauab Levai tamybec@hotmail.com
Fabio Freitas (Fabiü) fa.biu@hotmail.com

domingo, 14 de outubro de 2012

Arte em pneus


A ONG Arte em Pneus transforma resíduos em arte, inclusão social, ecomobiliários e brindes sustentáveis.











quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pracaxi dá adeusinho às estrias

Sementes de pracaxi - Foto: Luiz Moraes/Amazon Oil


A sanfona do engorda-emagrece mais cedo ou mais trade deixa seu rastro de marcas nos bumbuns, seios, barrigas, pernas e braços da nação. As famigeradas estrias não perdoam quem tem tendência hereditária ou simples má sorte com a elasticidade da pele. E, embora afetem mais as mulheres, também castigam os homens.

Para complicar a vida de quem quer exibir decotes, regatas, alcinhas, shorts e minissaias, a grande maioria dos cosméticos é preventiva: uma vez instaladas, as tais marcas já não têm remédio à base de creminhos. Só mesmo cirurgias, lasers e demais intervenções radicais.

Pois estas “verdades universais” podem ser abaladas pelo óleo de uma árvore amazônica, chamada pracaxi (Pentaclethra macroloba) ou pracachy, na versão conhecida no exterior. Trata-se de uma Fabaceae (antes chamada de leguminosa, por ter os frutos em forma de vagens) de até 14 metros de altura, geralmente encontrada nas várzeas, desde a Nicarágua até a Amazônia brasileira.

A safra ocorre nos meses de fevereiro e março, quando as favas de 20 a 25 centímetros são coletadas nas praias e nas margens dos rios. Cada fava tem de quatro a oito sementes, na qual o óleo é extraído após cozimento e maceração.

Entre os ácidos graxos presentes no óleo estão o láurico e o mirístico, também encontrados no muru-muru; o linoleico, presente no abacate; e, o mais importante, uma alta concentração de ácido beênico, responsável pela hidratação profunda da pele.

O ácido beênico é encontrado no amendoim (cujo aroma parece com o do pracaxi), na colza e nas sementes de acácia-branca e já é utilizado pela indústria cosmética como alisante em condicionadores e hidratantes para cabelo. Mas a concentração desse ácido graxo raro no pracaxi é bem maior, daí seu potencial em cremes e hidratantes para o tratamento – e não só a prevenção – de estrias.

“O óleo de pracaxi está se transformando em um produto cosmético fantástico, capaz de reverter estrias”, afirma o químico Luiz Moraes, diretor da Amazon Oil, empresa sediada em Ananindeua, no Pará. Ele faz questão de dizer que trabalha “de braços dados com a academia” e colabora fornecendo amostras para “qualquer instituição que bata à porta”, com o objetivo de desenvolver novos produtos e nichos de mercado para os óleos amazônicos.

“Esses óleos dependem do mercado para que haja um fluxo de colheita e a certeza de comercialização”, continua Moraes. “Moro na Ilha de Marajó e minha empresa é de amazônidas: sei o que acontece com os povos da floresta quando seus produtos não são comercializados. Quem sente é quem está na floresta”.
“Nosso principal gargalo chama-se demanda”, continua ele. “A indústria ainda não acredita que esses produtos oriundos da floresta possam ter qualidade, com continuidade de oferta e preço estável”. Quem sabe no caso do pracaxi o gargalo se desfaça. Estrias é que não faltam para garantir a demanda!

Óleo de pracaxi: www.lojagerminar.com.br