Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sábado, 25 de dezembro de 2010

Copaíba

O óleo de propriedades quase mágicas, com o qual valentes guerreiros untavam seus corpos para descansar após suas batalhas, e o espanto dos primeiros europeus quando viram árvores tropicais exuberantes jorrarem óleo aromático, pode ser sintetizado na descrição feita por Pero Magalhães Gandavo, um de nossos cronistas mais importantes, em seu livro "História da Província de Santa Cruz", de 1576: Um certo gênero de árvores há também pelo mato dentro da capitania de Pernambuco a que chamam copaíbas, de que se tira bálsamo mui salutífero e proveitoso ao extremo, para enfermidades de muitas maneiras, principalmente as que procedem a frialdade: causa grandes efeitos, e tira todas as dores por graves que sejam em muito breve espaço. Para feridas ou quaisquer outras chagas, tem a mesma virtude, as quais tanto que com ele lhe acodem, saram mui depressa, e tira os sinais de maneira, que de maravilha se enxergam onde estiveram e nisto se faz vantagem a todas as outras medicinas. A história desse óleo não é feita só de virtudes. Hoje, constata-se com tristeza, os óleos de copaíba vêm sendo vendidos em muitas farmácias de todo o País adulterados com óleos vegetais, principalmente o de soja e até mesmo com óleo diesel nos locais de coleta dos óleos. Leia matéria completa.
Fonte: http://www.redetec.org.br/

Óleo de copaíba: www.lojagerminar.com.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

Instituto Nina Rosa lança filme Vegana

O filme é composto de 12 episódios que poderão ser vistos individualmente na sequencia.

Filme Vegana

episódio 01 - Inspiração - http://bit.ly/gzJF6n

episódio 02 - Manifestação - http://bit.ly/ezMMTX

episódio 03 - Escola - http://bit.ly/dHZWkl

episódio 04 - Ninhada - http://bit.ly/gUN1qR

episódio 05 - Habitantes das águas - http://bit.ly/gs3uQa

episódio 06 - Almoço vegano - http://bit.ly/ifCN1G

episódio 07 - Circo - http://bit.ly/fajKoE

episódio 08 - Compras - http://bit.ly/hvAoPB

episódio 09 - Abate ' Humanitario '? - http://bit.ly/hYIAF4

episódio 10 - Denúncia - http://bit.ly/e9Y9fh

episódio 11 - Tradiçoes - http://bit.ly/ereUUe

episódio 12 - Despertar   - http://bit.ly/g99FHg

domingo, 5 de dezembro de 2010

Malária: informações básicas



O que é Malária?

É uma doença infecciosa, transmitida ao homem por meio de picadas de insetos, transfusão de sangue e compartilhamento de seringas e agulhas infectadas.


Qual o microrganismo envolvido?

È causada por protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies de plasmódios se destacam: vivax, falciparum e malariae.


Quais os sintomas?

Febre alta, calafrios, suor excessivo e dor de cabeça, intermitentes.


Como se transmite?

Por meio da picada da fêmea dos mosquitos do gênero Anopheles, popularmente conhecidos como carapaña, muriçoca, sovela, mosquito-prego ou bicuda. Ou, ainda, por meio de transfusão de sangue infectado e compartilhamento de seringas ou agulhas com a presença do agente causador.


Como tratar?

É uma doença de tratamento bastante simples, quando detectada precocemente. Cada espécie do plasmódio deve ser tratada com medicamento ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação particular de cada doente.


O que é quimioprofilaxia da malária?

A quimioprofilaxia é medida adotada por diferentes países para o controle e prevenção da malária, conforme anexo do International Travel and Health da OMS disponível no site World Health Organization (em inglês). No Brasil a quimioprofilaxia para malária não deve ser medida adotada indiscriminadamente nem é exigida de viajantes e tripulantes de áreas endêmicas da doença, conforme nota técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde de 15/12/2003 disponível no endereço: http://dtr2001.saude.gov.br/svs/not/not_16.htm.


Como se prevenir?

Ainda não existe vacina contra a malária, por isso, a melhor forma de prevenção é evitar o contato com o mosquito transmissor. Utilizar repelentes, mosquiteiros sobre as camas ou redes de dormir, telas nas janelas e portas e não permanecer ao ar livre nos horários de maior concentração dos insetos (o amanhecer e o anoitecer), são algumas das medidas indicadas para se evitar a doença.

Fonte: http://www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/malaria.htm

Malária no Haiti e os médicos cubanos

sábado, 27 de novembro de 2010

José Saramago: "Uma demonstração explícita e evidente"

Ou a razão, no homem, não faz mais do que dormir e engendrar monstros, ou o homem, sendo indubitavelmente um animal entre os animais, é, também indubitavelmente, o mais irracional de todos eles. Vou-me inclinando cada vez mais para a segunda hipótese, não por ser morbidamente propenso a filósofos pessimistas, mas sim porque o espectáculo do mundo é, na minha fraca opinião, uma demonstração explícita e evidente daquilo a que chamo de irracionalidade humana.
Andrés Sorel, José Saramago. Una mirada triste y lúcida, Madrid, Algaba Ediciones, 2007
In José Saramago nas Suas Palavras

GAIA: O PLANETA VIVO


Por James E. Lovelock
 
Novas evidências científicas mostram, a cada dia, que de fato a Terra é um superorganismo, dotado de auto-regulação. Como partes desses sistemas, porém, temos responsabilidade individual em mantê-la viva e saudável para as futuras gerações.
A idéia de que a Terra é viva pode ser tão velha quanto a humanidade. Os antigos gregos deram-lhe o poderoso nome de Gaia e tinham-na por deusa. Antes do século 19, até mesmo os cientistas sentiam-se confortáveis com a noção de uma Terra viva. Segundo o historiador D. B. McIntyre (1963), James Hutton, normalmente conhecido como o pai da geologia, disse numa palestra para a Sociedade Real de Edimburgo na década de 1790 que considerava a Terra um superorganismo e que seu estudo apropriado seria através da fisiologia. Hutton foi mais adiante e fez a analogia entre a circulação do sangue, descoberta por Harvey, e a circulação dos elementos nutrientes da Terra, e a forma como o sol destila água dos oceanos para que torne a cair como chuva e refresque a terra.
Essa visão holística de nosso planeta não persistiu no século seguinte. A ciência estava se desenvolvendo rapidamente e logo se fragmentou numa coletânea de profissões quase independentes. Tornou-se província do especialista, e pouco de bom se podia dizer acerca do raciocínio interdisciplinar. Não se podia fugir de tal introspecção. Havia tanta informação a ser coletada e selecionada! Compreender o mundo era tarefa tão difícil quanto montar um quebra-cabeça do tamanho do planeta. Era difícil demais perder a noção da figura enquanto se procurava e separava as peças.
Quando, há alguns anos, vimos as fotografias da Terra tiradas do espaço, tivemos um vislumbre do que estávamos tentando modelar. Aquela visão de estonteante beleza; aquela esfera salpicada de azul e branco mexeu com todos nós, não importa que agora seja apenas um clichê visual. A noção de realidade de compararmos a imagem mental que temos do mundo com aquela que percebemos através de nossos sentidos. É por isso que a visão que os astronautas tiveram da Terra foi tão perturbadora. Mostrou-nos a que distância estávamos afastados da realidade.
A Terra também foi vista do espaço pelos olhos mais discernentes dos instrumentos, e foi esta ótica que confirmou a visão que James Hutton teve de um planeta vivo. Vista à luz infravermelha, a Terra é uma anomalia estranha e maravilhosa entre os outros planetas do Sistema Solar. Nossa atmosfera, o ar que respiramos mostrou-se escandalosamente fora de equilíbrio, quimicamente falando. É como a mistura de gases que penetra no coletor de um motor de combustão interna, ou seja, hidrocarbonetos e oxigênio misturados, enquanto nossos parceiros mortos Marte e Vênus têm atmosferas de gases exauridos por combustão.
A composição inortodoxa da atmosfera emite um sinal tão forte na faixa infravermelha que poderá ser reconhecido por uma espaçonave a grande distância do Sistema Solar. As informações que ele transporta são evidência à primeira vista da presença da vida. Porém, mais do que isso, se a atmosfera instável da Terra foi capaz de persistir e não se tratava de um evento casual, então isto significaria que o planeta está vivo - pelo menos até o ponto em que compartilha com outros organismos vivos a maravilhosa propriedade da homeostase, a capacidade de controlar sua composição química e se manter bem quando o ambiente externo está mudando.
Quando, baseado nessa evidência, eu trouxe novamente à baila a visão de que nos encontrávamos sobre um superorganismo - e não uma mera bola de pedra -, o argumento não foi bem recebido. Muitos cientistas o ignoraram ou criticaram sobre a base de que não era necessário explicar os fatos da Terra. Conforme disse o geólogo H. D. Holland: "Vivemos numa Terra que é o melhor dos mundos somente para aqueles que estão bem adaptados ao seu estado vigente". O biólogo Ford Doolittle (1981) disse que para manter a Terra em estado constante favorável à vida precisaríamos prever e planejar, e que nenhum estado desse tipo conseguiria evoluir através da seleção natural. Em suma, disseram os cientistas, a idéia era teleológica e intestável. Dois cientistas, entretanto, pensaram de forma diferente; um deles foi a eminente bióloga Lynn Margulis e o outro o geoquímico Lars Sillen. Lynn Margulis foi minha primeira colaboradora (Margulis e Lovelock, 1974). Lars Sillen morreu antes que houvesse uma oportunidade. Foi o romancista William Golding (comunicação pessoal, 1970) quem sugeriu usar o poderoso nome Gaia para a hipótese que supunha estar viva a Terra.
Nos últimos 10 anos, tais críticas foram rebatidas - por um lado devido a novas evidências e por outro devido a um simples modelo matemático chamado Daisy World. Nele, o crescimento competitivo de plantas de coloração clara e outras de coloração escura em um mundo mágico mostra-se mantenedor do clima planetário constante e confortável face à grande mudança na emissão de calor da estrela do planeta. O modelo é bastante homeostático e pode resistir a grandes perturbações não apenas na emissão de calor como também na população vegetal. Ele se comporta como um organismo vivo, mas não são necessárias previsões ou planejamentos para sua operação.
As teorias científicas não são julgadas tanto por estarem certas ou erradas quanto o são pelo valor de suas previsões. A teoria de Gaia já se mostrou tão frutífera nestes termos que por ora pouco importaria se estivesse errada. Um exemplo, tirado dentre tantas previsões, foi a sugestão de que o composto sulfeto de dimetilo seria sintetizado por organismos marinhos em larga escala para servir de portador natural de enxofre do oceano para a terra. Sabia-se na época que alguns elementos essenciais à vida, como o enxofre, eram abundantes nos oceanos, mas encontravam-se em processo de exaustão em pontos da superfície da Terra. Segundo a teoria de Gaia, seria necessário um portador natural, e foi previsto o sulfeto de dimetilo. Agora sabemos que este composto é de fato o portador natural do enxofre, mas, na ocasião em que a previsão foi feita, buscar um composto tão incomum assim no ar e no mar teria ido de encontro à sabedoria convencional. É improvável que tivessem ido buscar sua presença não fosse pelo estímulo da teoria de Gaia.
A teoria de Gaia vê a biota e as rochas, o ar e os oceanos como existência de uma entidade fortemente conjugada. Sua evolução é um processo único, e não vários processos separados estudados em diferentes prédios de universidades. Ela tem um significado profundo para a biologia. Afeta até a grande visão de Darwin, pois talvez não seja mais suficiente dizer que os indivíduos que deixarem a maior prole terão êxito. Será necessário acrescentar a cláusula de que podem conseguir contanto que não afetam adversamente o meio ambiente.
A teoria de Gaia também amplia a ecologia teórica. Colocando-se as espécies e o meio ambiente juntos, algo que nenhum ecologista teórico fez, a instabilidade matemática clássica de modelos de biologia populacional está curada.
Pela primeira vez temos, a partir desses modelos novos, modelos geofisiológicos, uma justificativa teórica para a diversidade, para a riqueza rousseauniana de uma floresta tropical úmida, para o emaranhado banco darwiniano. Esses novos modelos ecológicos demonstram que, à medida que aumenta a diversidade, também aumentam a estabilidade e a resiliência. Agora podemos racionalizar a repugnância que sentimos pelos excessos dos negócios agrícolas. Finalmente temos uma razão para nossa ira contra a eliminação insensata de espécies e uma resposta para aqueles que dizem tratar-se de um mero sentimentalismo.
Não precisamos mais justificar a existência de florestas tropicais úmidas sobre as bases precárias de que elas podem conter plantas com drogas capazes de curar doenças humanas. A teoria de Gaia nos força a ver que elas oferecem muito mais que isso. Dada sua capacidade de evapotranspirar enormes volumes de vapor d'água, elas servem para refrescar o planeta propiciando-lhe a proteção solar de nuvens brancas refletoras. Sua substituição por lavoura poderia precipitar um desastre em escala global.
Um sistema geofisiológico sempre começa com a ação de um organismo individual. Se esta ação for localmente benéfica para o meio ambiente, ela então poderá se difundir até que acabe resultando um altruísmo global. Gaia sempre opera assim para atingir seu altruísmo. Não há previsão ou planejamento envolvido. O inverso também é verdadeiro, e qualquer espécie que afete o meio ambiente desfavoravelmente está sentenciada, mas a vida continua. Será que isto se aplica aos seres humanos agora? Estaremos fadados a precipitar uma mudança do atual estado confortável da Terra para um quase certamente desfavorável para nós porém confortável para a biosfera de nossos sucessores? Por sermos conscientes, há alternativas, tanto boas quanto más. Por certos caminhos, o pior destino que nos aguarda é sermos alistados como os médicos e as enfermeiras de um planeta geriátrico com a infindável e intangível tarefa de buscar eternamente tecnologias capazes de mantê-lo adequado ao nosso tipo de vida - algo que até bem pouco tempo atrás recebíamos gratuitamente por sermos uma parte de Gaia.
A filosofia de Gaia não é humanista. Mas, sendo avô de oito netos, eu preciso ser otimista. Vejo o mundo como um organismo vivo do qual somos parte; não os donos, não os inquilinos, sequer os passageiros. Explorar esse mundo na escala que fazemos seria tão tolo quanto considerar supremo o cérebro e dispensáveis as células de minerar nosso fígado em busca de nutrientes para algum benefício de curta duração?
Por sermos habitantes de cidades, ficamos obcecados pelos problemas humanos. Até mesmo os ambientalistas parecem mais preocupados com a perda de um ano de expectativa de vida devido ao câncer do que com a degradação do mundo natural através do desmatamento ou dos gases do efeito estufa - algo que poderia causar a morte de nossos netos. Estamos tão alienados do mundo da natureza que poucos somos os que conhecemos os nomes das flores e dos insetos selvagens das localidades onde vivemos ou percebemos a rapidez de sua extinção.
Gaia funciona a partir do ato de um organismo individual que se desenvolve até o altruísmo global. Envolve ação em nível pessoal. Você bem pode perguntar: "E o que posso fazer?" Quando procuro agir pessoalmente em favor de Gaia através da moderação, acho útil pensar em três elementos mortais: combustão, gado e motoserra. Devem existir muitos outros.
Uma coisa que você pode fazer, e isto não passa de um exemplo, é comer menos carne de boi. Agindo assim, e se os médicos estiverem certos, você poderá estar fazendo um bem a si próprio; ao mesmo tempo, poderá estar reduzindo as pressões sobre as florestas dos trópicos úmidos. Ser egoísta é humano e natural. Mas se preferirmos ser egoístas no caminho correto, então a vida pode ser rica e ainda assim consistente com um mundo adequado para os nossos netos, bem como para os netos de nossos parceiros em Gaia.
 
(O texto aqui apresentado constitui um excerto do capítulo 56 do livro Biodiversidade, organizado por E. O. Wilson. Lançada recentemente no Brasil pela Editora Nova Fronteira, a obra reúne artigos apresentados no Fórum Nacional Sobre Biodiversidade, realizado em Washington no ano de 1986 e que reuniu alguns dos maiores especialistas mundiais ligados à questão da biodiversidade. A tradução é de Marcos Santos e Ricardo Silveira).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mais uma estupidez humana




Copie, cole e assine: https://secure.humanesociety.org/site/Advocacy?cmd=display&page=UserAction&id=4757&autologin=true&s_src=hsiglobalemail&s_sub=112310firebullfiestas&JServSessionIdr004=f8j7fu4qt1.app304a

domingo, 14 de novembro de 2010

Minhocário doméstico

Como compostar o lixo orgânico, mesmo em pequenos apartamentos

 A compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que natureza faz há bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde observamos que cada resíduo, seja ele de origem animal ou vegetal, é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para as plantas que, em última análise, são o sustentáculo da vida terrestre. Pois bem, quando procedemos com a compostagem estamos seguindo as regras da natureza e destinando corretamente nossos resíduos.

Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. No primeiro caso é uma estratégia do agricultor para transformar os resíduos agrícolas em adubos essenciais para a prática da agricultura orgânica. No segundo é uma necessidade administrativa, que tem a intenção de diminuir o volume do material a ser gerenciado além de estabilizar um material poluente.

No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local onde possa feder e sujar a vontade. Esta realidade perversa está sendo mudada, graças às ações práticas de alguns municípios e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país. Mas o que nós cidadãos podemos fazer em nossas casas para colaborar neste processo?

Uma coisa muito boa que podemos fazer em nossas casas e apartamentos é a compostagem. Diferentemente dos agricultores que precisam de adubos para os seus cultivos ou das prefeituras que precisam se livrar desse resíduos; nós em casa podemos começar simplesmente tentando diminuir a quantidade de lixo orgânico emitido para a prefeitura. É claro que só é possível isto em casas onde o lixo é separado.

Entre os muitos modelos de composteira existentes, destacamos os engradados de pvc (lembra das caixas plásticas usadas em supermercados para o transporte das compras?). Com dois ou três engradados podemos montar uma sistema de compostagem bem eficiente e que não ocupa muito espaço. Vamos ver isto passo-a-passo:

Como montar a composteira em espaços mínimos (sacadas e áreas de serviço)

1.    Forre por dentro um engradado de pvc (destes que usamos para carregar as compras no supermercado) com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo.

2.    Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas. Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura. Nos supermercados e em floriculturas encontramos um produto genericamente chamado de húmus de minhoca. Um bom húmus sempre tem alguns ovos e filhotes de minhoca que sobrevivem ao peneiramento e à embalagem.

3.    Escolha no seu lixo orgânico algumas porções de cascas de frutas ou folhas de verduras, não muito.

4.    Enterre este material no composto. Isto vai servir para avaliar a quantidade de minhocas que existe neste material, já que elas serão atraídas pela comida (lixo orgânico).

5.    Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrario roubará água do material que esta sendo compostado e este não ficará pronto em poucas semanas.

6.    Providencie uma tampa para o seu composto. Isto evitará a proliferação de moscas e baratas além de servir de barreira para um eventual rato.

7.    Agora uma parte bem importante! Observe por alguns dias quanto tempo as pequenas minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando. Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia, além disso com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito pelo resto da vida. Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas. Outra técnica muito usada por jardineiros experientes para avaliar um composto é a quantidade de ruídos que este pode produzir. Difícil de acreditar? Então experimente, quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Daí para a frente é um processo contínuo e crescente.
O que fazer quando a composteira está cheia

8.    O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de lixo orgânico ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para este problema temos uma solução. Veja a seguir:

9.    Um engradado composteira vai sendo lentamente preenchido e as minhocas vão comendo e reciclando material de baixo para cima. Bem, um dia nosso engradado estará completamente cheio, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de contornar este problema é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, dê continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e siga o processo normalmente. Desta forma as minhocas continuarão trabalhando no sentido vertical e em algumas semanas a sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.
 
Onde colocar a composteira

10.
    A composteira de engradados de pvc não deve ser colocada em locais sem ventilação. Não devemos desperdiçar locais ensolarados com a comnpostagem que dispensa a luz solar; as plantas sim precisam dela. Os engradados de compostagem devem ser colocados sobre um suporte que pode ser desde de um simples e pouco eficiente jornal, até bandejas ou caixas que possam coletar e canalizar o chorume (líquido que escorre do composto) completamente. Um bom composto deve produzir muito pouco ou nenhum chorume. Mas quando regamos o composto no verão isto é inevitável. Por garantia podemos acomodar nossos engradados sobre uma bandeja plástica, de metal ou de madeira, de pelo menos 5 centímetros cheia de brita, cascalho ou areia bem grossa. O importante é que o composto tenha o mínimo contato com o chorume.

11.    Sofisticando um pouco mais podemos construir um suporte de concreto ou tijolos e cimento que tenha pelo menos 40 centímetros de altura e onde possamos encaixar os engradados. Devemos cuidar para tenha um dreno (furo) no fundo e então podemos preencher metade da altura com carvão vegetal (aquele que compramos para fazer churrasco) e logo por cima despejamos a mesma quantidade de brita, e por cima da brita acomodamos os engradados. Desta forma o eventual chorume escorre pela brita até a camada de carvão onde é desodorizado e ligeiramente filtrado. Evitando sujeira na sacada ou na área de serviço. Para composteiras feitas diretamente na terra este problema praticamente não existe já que o solo absorve o chorume.
O que pode ser compostado e como usar o composto gerado

12.    Praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, os restos de comida podem e devem ser compostados, porém devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Pensando ecologicamente o certo é não termos restos de comida, um pouco de organização pode evitar desperdícios e viabilizar a prática da compostagem domiciliar de forma totalmente eficiente. Mas quando não conseguimos comer tudo o que preparamos o destino mais adequado para os restos de comida é a composteira. Ossos podem ser compostados, principalmente os cozidos. Já a carne crua não é o melhor material pois pode cheirar mal dentro da composteira. O jornal e outros papeis velhos podem ser usados sem problemas, mas devemos lembrar que o jornal limpo se presta muito mais para a reciclagem (fabricação de um novo papel) do que para a compostagem. Então devemos usá-lo com sabedoria.

13. 
   A compostagem de resíduos sanitários (papel higiênico, fraldas, absorventes,...) fica reservada para experts em compostagem, quem sabe um dia!

14.    Após o composto estar pronto você pode usá-lo em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta. Samambaias em geral e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas). Em gramados podemos usar até cinco quilos por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher de sopa bem cheia de composto, misturada com uma colher de cafezinho, de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovo ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).

15.    Um engradado de pvc é capaz de compostar o resíduo orgânico gerado por até três pessoas. Para uma família maior é só aumentar o número de caixas. É preferível fazer duas pilhas de engradados do que empilhar muitos. Se a família dispõe de um pátio com terra poderá optar por um modelo mais convencional de composteira feita de tijolos ou madeira. Tijolos bem empilhados podem gerar uma ótima composteira mas por segurança podemos uní-los com cimento ou barro bem amassado. Composteiras de quintal devem ser feitas uma ao lado da outra formando compartimentos que vão sendo preenchidos com resíduos orgânicos um de cada vez. Assim, as minhocas vão reciclando o material a cada compartimento preenchido, seguindo o mesmo procedimento anterior.

Ensine para as crianças e também para seus amigos que a compostagem domiciliar é uma continuidade da separação do lixo, e coopera com a coleta seletiva para a diminuição dos aterros sanitários e lixões. No composto as crianças poderão aprender muitas coisas sobre a natureza com os muitos tipos de pequenos animais e fungos que surgirão junto com as minhocas. Os ácaros, tatuzinhos, besouros, pequenas aranhas e tantos outros animais do composto são essenciais para este processo, eles formam um pequeno ecossistema que vai se equilibrando com o tempo. Até as formigas ajudam quando não estão em excesso. Como podemos ver a compostagem é uma prática interessante, viável na maioria dos espaços, e (por que não dizer?) um ato de cidadania, especialmente quando fazemos isto pensando em todo o nosso lixo orgânico que ao invés de feder e poluir vai gerar mais verde e mais vida. Não é incrível termos um pequeno ecossistema dentro de casa? Boa sorte!
 
Alexandre de Freitas
Fundação Gaia - Brasil -  defreitas.alexandre@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
www.fgaia.org.br

sábado, 13 de novembro de 2010

Natura é multada novamente pelo Ibama

Ibama aplica multa milionária
O Ibama autuou diversas empresas, nacionais e estrangeiras, em valor acima de R$ 100 milhões por biopirataria. Cerca de 60% dessas multas foram aplicadas à Natura, pelo uso não autorizado de patrimônio genético e de Conhecimento Tradicional Associado (CTA), que é o uso comercial de práticas exclusivas de comunidades brasileiras. A investigação envolve os órgãos ambientais, Ministério Público Federal, Polícia Federal e a até a Interpol, a polícia internacional, por envolver também tráfico de biodiversidade. Os autos, porém, são sigilosos, pois tratam de propriedade intelectual.
Por conta da autuação da Natura, o processo é carregado de conteúdo político. Guilherme Leal, um dos sócios da empresa de cosméticos, foi candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PV), que foi Ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
As infrações teriam tido início com uma relativa permissividade do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) nos últimos anos, segundo uma fonte graduada do governo. O CGen é composto por 11 diferentes instituições do governo federal e é o responsável pelas autorizações para exploração comercial de patrimônio genético e CTA.
Quando Marina Silva deixou o ministério, cerca de 120 processos do CGen foram encaminhados para a fiscalização do Ibama. Desde o ano passado, o MPF-DF instaurou um inquérito civil para investigar “atos de improbidade administrativa e eventual favorecimento à biopirataria imputado aos membros do CGen”. São diversos inquéritos que avaliam os processos de pedido de licenças enviados ao Conselho e também suas concessões, ou não, de autorização.
A atual ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já solicitou ao atual presidente do CGen e secretário de biodiversidade do ministério, Braulio Dias, que produzisse um projeto de reformulação do CGen. Há um grupo de estudos formado especialmente para tratar de gestão do patrimônio genético.
As comunidades e regiões onde os bens naturais são explorados, segundo uma fonte a par das investigações, são, normalmente, regiões em situação financeira precária. Em geral, as empresas interessadas na bioprospecção adquirem os imóveis das regiões onde querem explorar e formam uma associação com os moradores, muitas vezes por meio de Organizações Não-Governamentais (ONGs). Ocorre que, com ou sem a autorização, as muitas empresas são acusadas de manter a extração e a exploração dos bens naturais locais.
Na próxima reunião do CGen, na quarta-feira, está em pauta a discussão sobre um inquérito que envolve a investigação sobre a empresa estrangeira Natural Source International Ltda. O Ministério Público Federal pode levar esses casos para as esferas penal ou criminal, dependendo do evento. O mesmo pode ocorrer com as multas aplicadas pelo Ibama, se forem enviadas ao MPF.
As empresas foram autuadas entre os dias 28 e 29 de outubro e têm prazo de 20 dias para apresentar sua defesa ao Ibama. Nesta semana, representantes da Natura já estiveram na sede da entidade para retirar informações dos autos.
(Danilo Fariello, Guilherme Manechini e Guilherme Barros)
http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/11/12/ibama-aplica-multa-milionaria-a-empresa-de-vice-de-marina-por-uso-nao-autorizado-de-conhecimento-genetico/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ANDA: faça a sua doação

A ANDA é  uma ONG  e precisa da sua ajuda para continuar dando voz aos animais e defendendo o direito deles à vida, à liberdade e a uma existência pacífica e digna em nosso planeta. Contribuindo com a ANDA, você tem a oportunidade de apoiar e participar de um trabalho de conscientização, por meio de um veículo de mídia, pela defesa dos direitos animais, desenvolvido com muito profissionalismo e dedicação.
Sua colaboração será utilizada para ajudar a custear:
  • Servidor dedicado do site;
  • Serviços contábeis da ONG;
  • Programação, design e manutenção do site;
  • Redação da ANDA;
  • Eventos culturais em prol dos animais;
  • Apoio a outras ONGs;
  • Publicação de livros;
  • Impressão de materiais de divulgação;
  • Realização de cursos, palestras e debates;
  • Administração da ANDA.
Doe qualquer quantia para:
Banco Itaú
Agência: 0367
Conta: 82489-3
CNPJ: 12.164.456/0001-76
"Juntos, podemos fazer do mundo um lugar mais justo e melhor para todos os seres"
A sua doação é isenta de tributação e de emissão de nota fiscal, na forma da Constituição Federal, artigo 150, inciso VI, letra C.
http://www.anda.jor.br/ajude-a-anda-a-defender-os-animais/

sábado, 30 de outubro de 2010

Óleos essenciais

Nosso olfato é 10.000 vezes maior que o nosso paladar
(Alternativa Saúde, 30 de outubro)
 
ADSTRINGENTE: gerânio; lavanda*; rosa; palmarosa.
AFRODISÍACO: canela; jasmim; patchouli; rosa; sálvia; sândalo; ylang-ylang; noz moscada.
ÂNIMO: cedro; junípero; manjerona.
ANTI-SEPTICO: bergamota; canela; cedro; cravo; eucalipto; gerânio; lavanda; limão; olíbano; sálvia; tea-tree.
APARELHO RESPIRATÓRIO: benjoim; cipreste; eucalipto; lavanda; menta; olíbano; tea-tree.
BEM-ESTAR: camomila; capim-limão; laranja; lavanda; litsea cubeba; macela; manjerona; olíbano; rosa.
CALMANTE: bergamota; camomila; capim-limão; cedro; lavanda; laranja; macela; manjerona; olíbano; patchouli; rosa; tangerina.
COURO CABELUDO: alecrim; cedro; menta; sálvia; ylang-ylang.
DIGESTIVO: menta; erva-doce; lavanda; noz-moscada; tea-tree.
DESINFETANTE PARA AMBIENTE: eucalipto; limão; pinho; tea-tree.
ELEVAR O HUMOR: alecrim; bergamota; gerânio rosa; laranja; ylang-ylang.
ENERGÉTICO: alecrim; cipreste; cravo; junípero; manjerona; menta; noz-moscada; pinho.
EQUILÍBRIO: camomila; eucalipto; gerânio; jasmim; lavanda; olíbano; rosa.
ESTIMULANTE: alecrim; canela; cipreste; eucalipto; gengibre; junípero; laranja doce; limão; manjericão; menta; olíbano.
ESTIMULANTE MENTAL: alecrim; cravo; manjerona; menta; petitgrain.
FORTIFICANTE: gengibre; limão; vetiver; patchouli; gengibre.
INSONIA: manjerona; lavanda.
REGULADOR: gerânio; sálvia; rosa; sândalo; jasmim; lavanda.
RELAXANTE: lavanda; macela; camomila; jasmim; olíbano.

* Lavanda = alfazema
Fonte: http://gnt.globo.com/platb/alternativasaude

Mais sobre óleos essenciais em: http://oleosessenciais.org/

Cosméticos e produtos de limpeza com óleos essenciais: http://www.lojagerminar.com.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Fraldas ecológicas

Só nos EUA vão para o lixo 18 bilhões de fraldas descartáveis por ano. Uma vez usadas, cerca de 90% delas entram no ciclo de lixo caseiro e vão parar em aterros, criando de imediato um problema de saúde pública. Detritos contendo vírus de fezes humanas (incluindo vacinas vivas usadas na imunização de rotina em crianças) podem infiltrar-se na terra e poluir as reservas de água no subsolo. Além deste potencial de contaminação subterrânea, vírus transportados por moscas e outros insetos contribuem para uma situação nada saudável.
Apesar da maioria das embalagens descartáveis recomendar jogar os detritos fecais no vaso sanitário, tal procedimento não é praticado e é desencorajado pelo design da fralda. Por esta e outras razões é duvidoso que mais do que 10% dos pais sacudam os detritos das fraldas descartáveis.
O desperdício de materiais é outra conseqüência do uso de fraldas descartáveis (quando uma fralda descartável é colocada num bebê, tem uma duração útil de poucas horas):
- como não há como reutilizá-la, só nos Estados Unidos, ela provoca o desperdício de 100 000 toneladas de plásticos e 800 000 toneladas de polpas de árvores.
De que são feitas as fraldas descartáveis?
As fraldas descartáveis têm uma camada exterior de polietileno à prova de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato (é um polímero super absorvente usado em fraldas descartáveis que é conhecido como gel super absorvente ou floc gel sintético) e uma zona repelente de água. A maior parte das fraldas tem ainda fragrâncias e perfumes.
O material utilizado para fazer o polietileno das fraldas descartáveis é o petróleo, um recurso não renovável. É necessário um copo de petróleo cru para fazer o plástico de uma fralda descartável. Durante um ano, um bebê que use apenas fraldas descartáveis, consome cerca de 130kg de plástico (incluindo o pacote das fraldas).
A camada interna da fralda é composta por pasta de papel e poliacrilato de sódio. São necessários 200-400 kg de pasta de papel por bebê/ano. Esta pasta, de forma indireta, contamina o meio ambiente porque será branqueada e, para isso, necessita de produtos tóxicos como as dioxinas.
A produção de uma fralda descartável tem também um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia. São necessárias quantidades maciças de água para transformar a polpa da madeira em papel para descartáveis. O Landbank Consultancy, agenciado pela Women`s Environmental Network em Londres, reprocessou os estudos de 1991 da Procter & Gamble que falsamente proclamavam que o impacto das fraldas descartáveis não era pior do que o das fraldas de pano. Eles concluíram que as fraldas descartáveis gastam 2,3 vezes mais água, consomem 3,5 vezes mais energia, utilizam 8,3 vezes mais materiais não renováveis, usam 90 vezes mais materiais renováveis e 4 a 30 vezes mais terreno para cultivá-los. O Landbank Consultancy levou em consideração que quando se utilizavam fraldas de pano, há mudanças de fralda mais freqüentes.

Alternativas às fraldas descartáveis
Apesar de tudo o que foi apresentado anteriormente existem alternativas: as fraldas de pano. O seu uso exige uma mudança no estilo de vida e no modo de lidar com a higiene das crianças.
O uso de fraldas de pano é a melhor escolha para o meio ambiente – são necessários menos de 10 kg de algodão para dois anos de fraldas. Para reduzir ainda mais o impacto ambiental, devem preferir-se fraldas de algodão biológico, e para um melhor conforto escolher as de 100% algodão (algumas levam fibras sintéticas), de cânhamo ou de bambu.
Além da vantagem ecológica, o uso das fraldas de algodão é uma solução vegana, uma vez que a maioria das fraldas descartáveis é de marcas que testam em animais ou que usam ingredientes de origem animal. A escolha das fraldas de pano permite também uma poupança econômica (em média, cada bebê gasta por mês 124 fraldas descartáveis) e traz benefícios para a saúde do bebê, causando menos irritações na pele.
As fraldas de pano comercializadas atualmente estão bem longe das usadas há décadas pelos nossos pais e avós. São fraldas atraentes e não necessitam de alfinete, pois têm fecho ajustável.  Cada fralda de algodão pode durar até seis anos; do nascimento até os dois anos serão apenas 12 fraldas.
Referência: www.centrovegetariano.org

Fraldas de algodão em: www.lojagerminar.com.br

Absorvente de algodão ou bioabsorvente



Você encontra o bioabsorvente em: www.lojagerminar.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Luiz Roberto Morais: "Andiroba: óleo e um dos repelentes ecológicos de combate à dengue e outros insetos transmissores de doenças"


Carapa guianensis, também chamada de Karaba ou Crabwood, é uma árvore alta, frondosa, bonita, de folhas alongadas, com pequeninas flores brancas. É característica da região amazônica, em especial no Amapá, Acre e Pará. Seu tronco pode chegar a 1,20 m de diâmetro e a sua madeira é uma das melhores para todo o tipo de construção, inclusive naval, por uma razão curiosa: a andiroba é inatacável por insetos.
O óleo extraído de sua semente é usado tradicionalmente pela população local e pelos indígenas para fricções sobre tecidos inflamados, como repelente de insetos ou fago-repelente (antifeedant). Fago-repelentes são substâncias que quando experimentadas em insetos, inibem de forma permanente ou temporária a sua alimentação. Os índios Mundurukus usavam o óleo de andiroba para mumificar a cabeça dos inimigos. Os Wayãpi e Palikur, entre outros, usam o óleo para remover carrapatos e piolhos. Suas sementes são usadas contra picadas venenosas de cobras, escorpiões, abelhas e aranhas. Dão um óleo que não só espanta mosquitos como trata das picadas – além de servir contra vermes, protozoários, artrite, reumatismo, inflamações em geral, infecção renal, hepatite, icterícia, infecções do fígado, dispepsias, fadiga muscular, dores nos pés, resfriados, gripes, febre, tosse, psoríase, sarna, micose, lepra, malária, tétano, herpes e úlceras graves. É adstringente e cicatrizante de efeito rápido, bom para a malinha de primeiros socorros.
As folhas e a casca são usadas para fazer um chá que tem poderosa ação diurética e limpa rins e bexiga. É carrapaticida. Parasiticida. Estão sendo testadas contra o câncer.

Extração do óleo:
O método de extração artesanal é muito primitivo, mas funciona: as sementes que caem das árvores ficam boiando nos rios e igarapés; são recolhidas, fervidas e deixadas de lado até a casca apodrecer; em seguida, são espremidas no tipiti. Cada árvore dá 200kg de sementes por ano e 6kg de sementes dão 1 litro de óleo de andiroba. Do bagaço são feitas bolas que ficam queimando para afastar os insetos. Foi assim que começou a pesquisa da Vela de Andiroba.

Vela de andiroba:
Em 1996, o químico Luiz Roberto Barbosa Morais, que atuava no Amapá, resolveu misturar a fase sólida de andiroba – que faz parte do processo produtivo industrial do óleo em parafina – daí surgia a vela de andiroba. Ela é utilizada como repelente, sua queima não produz fumaça tóxica ou fuligem, não tem cheiro e a matéria-prima vegetal tem origem certificada pelo IBAMA. Resultado de pesquisas realizadas na Fiocruz, o dispositivo na forma de vela é capaz de volatilizar substâncias presentes na semente de andiroba, limonóides que ficam mais na fase sólida da semente de andiroba (Carapa guianensis Aublet), durante um período suficiente para afastar insetos hematófagos, como por exemplo, mosquitos dos gêneros Culex, Aedes Anopheles, piuns ou borrachudos (simulídeos). A vela, ao ser queimada, exala um agente ativo que inibe a fome do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e também vetor da febre amarela, conseqüentemente, reduz a sua necessidade de picar as pessoas. Os testes revelaram uma eficiência de 100% na repelência do mosquito, resultado jamais encontrado em qualquer outro produto existente no mercado destinado ao combate do mosquito.
O produto, desenvolvido pelo Instituto Far-Manguinhos (da Fiocruz) a partir da fase sólida da andiroba, possui um laudo do Laboratório de Biologia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atestando uma eficácia de 100% na repelência do mosquito Aedes aegypti, vetor da febre amarela e da dengue. Hoje a Amazon Oil, empresa que produz a fase sólida de andiroba em um processo totalmente modificado da patente original, produz também tijolos naturais com alta concentração de limonóides, que são aglutinados pela gordura de ucuúba e que age como uma parafina vegetal.

Luiz Roberto Barbosa Morais é engenheiro químico (www.amazonoil.com.br)
Rua Cidade de Gurupá, 19, Levilândia – CEP 67015-680 Ananindeua PA
Fone/Fax (91) 3237-2231 – cel. (91) 9170-6300/8110-8082/8840-8834

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

José Saramago: "O touro vai morrer. Dele se espera..."

O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso.
O touro atravessa a correr a praça, olha os “tendidos” sem perceber o que acontece ali, volta para trás, interroga os ares, enfim arranca na direcção de um vulto que lhe acena com um capote, em dois segundos acha-se do outro lado, era uma ilusão, julgava investir contra algo sólido que merecia a sua força, e não era mais do que uma nuvem. Em verdade, que mundo vê o touro?" (…)
"O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte."
(José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Volume II)


Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/literatura/Article-614-O%2Btouro%2Bvai%2Bmorrer.%2BDele%2Bse%2Bespera....html

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Semana Vegetariana: de 1º a 7 de outubro de 2010

A campanha é promovida pelo Centro Vegetariano – Associação Ambiental para a Promoção do Vegetarianismo (http://www.centrovegetariano.org) e conta com o apoio de restaurantes, lojas, associações, centros de terapias, escolas, entre outros.
O Centro Vegetariano surgiu em 2001, por um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra (Portugal), para divulgar o vegetarianismo.
Pelo terceiro ano consecutivo, diversas associações espalhadas pelo planeta juntaram-se à campanha com o objetivo de divulgar “o vegetarianismo enquanto estilo de vida saudável, ético e ecológico”.
Países que estão participando da campanha:

Albânia

O Instituto de Política Ambiental promoverá ampla campanha na internet e os meios de comunicação nacionais.

Austrália

Consulte o sítio mantido pela Sociedade Vegetariana para obter mais informações e atividades.

Áustria

O Loving Hut vai oferecer desconto ao(à) cliente que levar um(a) amigo(a) não-veg.

Brasil

  • Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) vai comemorar o primeiro aniversário da "Segunda Sem Carne" (segundas-feiras sem carne). Mais detalhes.

Canadá

França

A Associação Vegetariana da França promove a Jornada Mundial com diversas atividades. Mais detalhes.

Deli, Índia

Sonadi terá cartazes promovendo a dieta vegetariana em suas vans.

Indonésia

Indonésia Sociedade Vegetariana (IVS) vai organizar o 39ª Congresso da União Vegetariana Internacional, em Jacarta e Bali 7-9 outubro de 2010. Mais detalhes.

Hungria

Budaveg vai oferecer descontos nas reservas de alojamento, entre 1 e 07 de outubro.

Itália

Consulte o site mantido por AgireOra rede para obter uma lista completa de atividades.

México

Naturanimales e Mundo Vegania vão promover uma manifestação na Cidade do México em 3 de outubro e distribuir panfletos sobre a dieta vegetariana.

Holanda

A Fundação Vida Animal vai promover uma campanha midiática em que as pessoas são desafiadas a não comer carne ou peixe. Mais detalhes.

Nova Zelândia

Nova Zelândia Sociedade Vegetariana irá realizar a festival de comida vegetariana em três cidades. Mais detalhes.

Portugal

Consulte o site mantido pelo Centro Vegetariano para uma lista completa de atividades.

Romênia

A Sociedade Vegetariana da Romênia promove a Semana Vegetariana, entre outras atividades nos dias 7 e 8 de outubro.

Rússia

VITA (Centro de Direitos Animais) vai promover a campanha na internet e meios de comunicação nacionais, através da organização de programas de TV, receitas vegan  e entrevistas. Mais detalhes.

Reino Unido

VIVA! irá promover a Marcha para animais de criação em Londres, 2 de outubro.

Estados Unidos da América

  • São Francisco Sociedade Vegetariana vai organizar o 11º Festival Mundial Vegetariano, 2-3 de outubro. Mais detalhes.
  • A compaixão pelos animais organizará campanhas com distribuição de folhetos. Mais detalhes.

Mais

Algumas atividades serão promovidas em uma escala global, incluindo:
  • Green Festival Lifestyle – promoção da culinária vegan e vários vídeos on-line.
  • Webnethouse - 1 ano de hospedagem grátis para novas contas abertas durante a Semana Vegetariana (domínio não incluído.).
Samara Foundation irá destacar o vídeo "Nutrição Consciente" em seus sítios e boletins informativos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Animais são submetidos a experiências terríveis

Só na União Europeia são usados, anualmente, cerca de 12 milhões de animais; mundialmente são cerca de 115 milhões/ano. Muitos destes animais são submetidos a experiências terríveis e morrem em resultado dos testes, enquanto outros são abatidos após as experiências.
A União Européia estabeleceu que “a partir de 2013” algumas normas entrarão em vigor para coibir estes testes: http://europa.eu/legislation_summaries/food_safety/animal_welfare/co0013_es.htm

O mercado de produtos de consumo é dominado por meia dúzia de gigantes multinacionais que controlam centenas de marcas comerciais. Todas elas testam em animais e utilizam ingredientes extraídos de animais.

A Germinar – Produtos Orgânicos e Naturais só trabalha com empresas que não testam e não utilizam ingredientes animais.

Você encontra quase tudo o que precisa e sem crueldade – produtos de limpeza, fraldas e bioabsorventes, sabonetes, xampus, condicionadores, hidratantes, além de óleos e manteigas da Amazônia.

sábado, 25 de setembro de 2010

Cuba: Jornalismo e Literatura, num país que se reinventa*

No momento em que Cuba rediscute e busca reinventar seu futuro, o site Outras Palavras, o Espaço Cultural Latino-Americano (ECLA) e o escritor e poeta cubano Félix Contreras convidam para refletir e sonhar: em São Paulo e via internet.
Quinta-feira, 30/9
Cuba: Jornalismo e Literatura, num país que se reinventa

Das 19h30 às 22h30 (depois, la lucha continua, nos bares próximos)
Debate com Félix Contreras
Na sede da revista Viração, onde Outras Palavras mantém sua redação
Rua Augusta, 1239, 1º andar – Consolação – São Paulo – Metrô Consolação

Transmissão ao vivo, por internet
www.livestream.com/outraspalavras


* http://www.outraspalavras.net

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Florais de Bach para animais - atendimento gratuito

Deolinda Eleutério*

Uma pesquisa de 2008 observou que a média de vida de cães na região metropolitana de São Paulo é de 3 anos.
"...a principal causa de morte (35,11% dos casos) foram as doenças infecciosas, que afetam filhotes não-vacinados.
As vítimas de infecção morreram, em média, com um ano de vida."
Veja a notícia em http://www.gatoverde.com.br/02_00.asp?menu_cod=264&menu_cod_pai=18

FLORAIS DE BACH PARA ANIMAIS
(gotinhas para as emoções)

* Deolinda Eleutério é Terapeuta Holística - CRT 26715, formada pelo Instituto Dr. Bach em "Florais de Bach em Animais" e realiza atendimentos gratuitos desde 2001.

* Para receber um atendimento, acesse http://FloraisdeBachParaAnimais.blogspot.com e preencha a Ficha de Dados do Animal

Vinagre de maçã orgânico

O Roberto Maia escreveu ontem sobre a copaíba, cupuaçu e o vinagre de maçã. Hoje enviou o site onde pode ser encontrado "o vinagre de maçã orgânico você o acha em casas especializadas do Norte, o qual para eles é um remédio para quase tudo e de baixo custo. Uma garrafinha de 390 ml custa R$ 12,00. Entre no site www.vinagreorganico.com.br", escreveu Roberto Maia Ferraz Demunno.
No site tem várias dicas de como pode ser utilizado em problemas de peles, emagrecimento, diabetes, entre outros.

MANCHAS SENIS
As manchas que aparecem pelo corpo podem desaparecer com um tratamento à base de cebola e vinagre de maçã. Para isso, misture 1 colher (café) de suco de cebola e 2 colheres (café) de vinagre de maçã e, com um chumaço de algodão ou um pedaço de pano, passe a mistura sobre as manchas. Faça o tratamento diariamente e, em algumas semanas, as manchas desaparecerão.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Copaíba, Cupuaçu e Vinagre de Maçã Orgânico

“Como já disse, eu sou um entusiasta da Copaíba, Cupuaçu e Vinagre de Maçã Orgânico. Fui acometido por uma grave alergia a qual me proporcionou uma série de feridas pelo corpo, nada que passava dava resultado, foi aí que me lembrei das minhas andanças pela Amazônia onde lá trabalhei em construção civil pesada e pude conhecer os efeitos do Cupuaçu e da Copaíba. Trata-se de um óleo, ao meu ver, milacuroso, pois hidrata a pele como nenhum, cicatrizante, rejuvenescedor da epiderme, os dois são fantástico. Utilizo produtos da Gotas da Amazônia - ver site: www.gotasdaamazonia.com.br - Sac (92) - 3641-0034.
Já o vinagre é usado com germicida há mais de 300 anos, e quando ele é de maçã e orgânico é melhor ainda como desinfetante, germicida, cicatrizante. É fantástico também.
Roberto Maia Ferraz Demunno”

domingo, 12 de setembro de 2010

Amazônia: “aproveitar para preservar”

Os óleos e manteigas da Amazônia podem ser utilizados diretamente em todo o corpo ou como matéria-prima de cosméticos.

Óleos:
Andiroba – propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, filtro solar natural, insetífugas e anticelulite.
Buriti – antioxidantes, rejuvenescedor, filtro solar natural que diminui o ressecamento da pele e aumenta sua elasticidade.
Castanha-do-pará – antirradicais livres, antioxidante e hidratante. Previne o envelhecimento cutâneo e é considerado um dos melhores condicionadores para cabelos danificados e desidratados.
Copaíba – possui propriedades terapêuticas; é antibactericida, cicatrizante e anti-inflamatória.
Maracujá – reduz a ansiedade, melhora o sono, diminui o estresse e o cansaço em geral. Auxilia na restauração da camada lipídica da pele, conferindo emoliência e hidratação, aumentando a sedosidade da pele.
Pracaxi – contra a erisipela; tratamento dos cabelos (evita queda, facilita o penteado e aumenta o brilho); e utilizado no tratamento de estrias em adolescentes e gestantes.
Tucumã – hidratação da pele, massagem e para cabelos danificados.

Manteigas:
Bacuri – indicada para tratamento de problemas de pele, considerada um remédio miraculoso contra reumatismos e artrites. A manteiga de bacuri dá um tom dourado à pele. Poucos minutos após sua aplicação, ela é absorvida e a pele fica com um toque aveludado, além de tirar manchas e diminuir cicatrizes.
Cupuaçu – é uma lanolina vegetal; regula o equilíbrio hídrico e a atividade dos lipídeos da camada superficial da pele; utilizada em tratamentos de dermatites e afecções por estimular o processo de cicatrização. Utilizada também para cabelos ressecados.
Muru-muru – nutritiva, emoliente e hidratante dos cabelos; e possibilita a recuperação da umidade e elasticidade natural da pele.

Vocë encontra em embalagens de 30ml ou 30g: www.lojagerminar.com.br

sábado, 11 de setembro de 2010

DIREITOS DOS ANIMAIS EM CONDOMÍNIOS - DOCUMENTÁRIO INÉDITO

A ONG Terra Verde Viva está lançando um documentário orientador e
educativo sobre OS DIREITOS DOS ANIMAIS EM CONDOMÍNIOS.
Tudo o que você quiser saber sobre o assunto, está nesse importante vídeo! Conheça a orientação de profissionais da área jurídica e saiba que providências adotar para assegurar os seus direitos.
Contatos com a Terra Viva Verde:
E-mail: terraverdeviva@yahoo.com.br
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Tel.: (71) 3266-1215 / 8109-1897 / 8811-2426

Adquira na LOJA INR: http://www.institutoninarosa.org.br/loja

Duração: 66 minutos

Preço: R$ 25,00 (+ frete)