“O que me
angustia, no entanto, é a falta intrigante e angustiante de qualquer oposição
clara à crueldade animal, dentro da Igreja”.
Frank Mann, um padre de Nova York, está
causando uma verdadeira revolução em sua igreja. Recentemente, ele teve um
despertar pessoal profundo para o sofrimento dos animais e, desde então,
incorporou o veganismo e a defesa dos direitos animais em sua vida espiritual,
visando um mundo mais justo e pacífico, inspirado por visionários como
Dorothy Day¹ e Thomas Merton², que têm mostrado compaixão e liderança moral em
face da injustiça contra animais. (veja a foto do padre e a matéria no www.veganosdosol.com.br)
O padre afirma que, um dia, viu um outdoor
na rua com duas imagens: um filhote de cão e um leitãozinho. Observando as duas
imagens, o padre diz ter pensado, pela primeira vez, no que realmente
diferenciava um e outro. “A mensagem saltou e agitou-se na minha alma. Por que
amo um, mas como o outro? No dia seguinte, deixei de comer carne de qualquer
animal (incluindo peixes). Continuando a olhar a mensagem do outdoor, pelo
que parecia ser uma eternidade, eu pensei comigo mesmo: são porcos, vacas,
galinhas e perus muito diferentes de gatos e cães?”
O religioso, através de seu contato com as
pessoas, decidiu levar, além da palavra cristã, o amor e a compaixão aos
animais em seus discursos.
“O que me angustia, no entanto, é a falta
intrigante e angustiante de qualquer oposição clara e vocal à crueldade animal,
dentro da Igreja. A Igreja sempre foi um campeã e forte para a dignidade da
vida humana em meio a uma cultura de morte, estou um pouco decepcionado e
triste com a ausência de qualquer forma significativa, inspiradora e
motivacional de pregação pelos animais, para escrever e ensinar questões tão
urgentes como os direitos animais e seu bem-estar e segurança”, escreveu o
padre no site The Tablet.
Padre Frank é um excelente exemplo de
reflexão, consciência e determinação em um meio onde muitas vezes nada pode ser
questionado. Seu amor e sua luta por direito estende-se não somente aos humanos,
mas para as outras espécies também. Podemos muito bem viver de forma harmoniosa
com outras espécies e respeitá-las (tornar se vegan), independente se acreditamos em uma
religião, crença ou seita.
Fonte: http://camaleao.org/noticias/padre-leva-o-veganismo-e-os-direitos-animais-para-igreja/
Genesis 1.29 - "Eis
que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre
a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê
semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todos os
animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta
sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim
foi."
Nota:
alguém tirou (na internet) o ponto final depois de ...mantimento. E a
todos... Veja a cima! ...e ficou assim: ...fruto que dê sementes
ser-vos-ão para mantimento e a todos os animais da terra, a todas as aves do céu... Será uma justificativa, para si
próprio, de que é Deus quem manda matar animais?
Transformando a
figura de um Deus de bondade, que quer o bem de suas criaturas, em um tirano...
Jesus concordaria
com estas fábricas de animais (dos grãos produzidos no mundo, 70% é para tratar
de animais confinados, 40 mil pessoas morrem de fome no mundo, por
dia, porque alguém come carne)...?
Jesus concordaria
com os leitos de hospitais, 70% deles estão ocupados por pessoas que consumiram
produtos de origem animal e adquiriram doenças como diabetes, alergias,
problemas cardiovasculares, neurológicos, hipertensão, isquemia, esquizofrenias
e muitas outras moléstias, inclusive vários tipos de câncer... Todas, podendo
ser evitadas...? Cuidemos do nosso corpo, templo do Espírito Santo!
Jesus concordaria
com a escravidão, mutilação e o sofrimento dos animais enjaulados,
seres sencientes, ou seja, que sentem tudo o que nos sentimos... dor, frio,
fome, sede, solidão, aflição, tédio, medo e ao contrário do que todos dizem,
eles não doam suas vidas para nós, elas são arrancadas a força, são
assassinados...?
Jesus concordaria
com a destruição do nosso planeta, com o consumo exagerado de água (40 mil
litros de água são necessários para produzir 1 quilo de carne), quer acabar com
o problema de abastecimento? Ajude-nos reduzir o consumo de produtos de origem
animal... É urgente!?
Lideres religiosos (de várias seitas) associam
a importância da presença de Deus na vida das pessoas, tal qual o “sal” é
importante no tempero de carnes! Ora uma autoridade estimulando, com esta
afirmação, o consumo de produtos de origem animal, contradizendo a lei divina: “Não
matarás”. Eficiente na estratégia, mas infeliz no exemplo.
Um Vegano ou uma Vegana poupa noventa e
quatro vidas por ano e economiza vinte e três mil litros de água por dia!
Como dizia
Melanie Joy, Ph.D., Ed.M. que é psicóloga formada em Harvard,
professora de psicologia e sociologia na Universidade de Massachusetts Boston,
em uma de suas palestras sobre os restaurantes: “E pra onde quer que eu olhasse
eu via pessoas colocando corpos de animais mortos em suas bocas como se nada
estivesse errado.”
Para instigar o interesse pelo conhecimento
sobre a Dra Sonia T. Felipe, o termo RADA, do Aramaico, quando traduzido para o
Latim, sofreu uma metamorfose assustadora, de responsável pelos animais o
humano se transformou em dominador, o que promoveu, em nome da fé, a tirania
sobre os seres até os nossos dias. Os livros sagrados instituíram, por causa
disso, o direito de propriedade sobre seres vivos (sujeito de direito), é
diferente de ser dono de um automóvel, uma cadeira ou um computador...
Promover eventos, beneficentes (como
leilões de gado etc.), submetendo seres vivos ao sacrifício? Também para nossa
causa é uma conduta reprovada. Será que Deus estaria interessado na morte de
suas criaturas?
Esta é uma parte, das bilhões de
informações sobre o tema, recomendo, sempre, que pesquisem...
Já somos mais de seiscentos milhões no planeta, pela
abolição da escravatura animal...
Até a próxima publicação.
Aristeu Aparecido Rodrigues
Pedagogo Empresarial
Publicação 005 - 29 de agosto de 2015 – Diário de Assis-SP
Publicação 005 - 29 de agosto de 2015 – Diário de Assis-SP
