Se levarmos em consideração que um humano, ovívoro, é
responsável pela morte de noventa e quatro seres inocentes por ano, ao
multiplicarmos este número por oito milhões de pessoas, que morrem ao consumir
produtos de origem animal e seus derivados, teríamos setecentos e noventa e
dois milhões de animais que não precisariam ser sacrificados.
Este mar de sangue, desnecessário, é o resultado de apenas um
ano de holocausto animal, referente ao consumo destas pessoas que contraem
doenças e morrem (pela escolha da dieta animalizada) ao redor do planeta.
A referência do estudo só leva em consideração as vidas de
humanos que seriam poupadas, (oito milhões) caso houvesse uma mudança radical
na alimentação. Não explicita os números correspondentes à poluição provocada pelas
fábricas de animais, de uma vaca, por exemplo, esta polui mais do que um carro
popular, e olha que só o Brasil tem mais de duzentos milhões de cabeças...
Que tal salvar oito milhões de pessoas por ano com alimentação
Vegana?
O material da pesquisa foi publicado pela Universidade de
Oxford.
Este é o cenário, previsto para a grande mudança, o que confirma
a importância da causa Vegana:
“Salvar os animais do massacre, proteger as pessoas de doenças
evitáveis e preservar o planeta para as gerações futuras.”
Veja o que diz a publicação:
Pesquisadores da Universidade de Oxford, da Inglaterra,
publicaram recentemente um estudo que aponta impactos positivos de uma
alimentação sem nada de origem animal.
O objetivo da pesquisa era estimar, em números, quanto o estilo
alimentar influencia na saúde dos indivíduos e no meio ambiente como um todo.
Intitulado como “Análise
e valorização das mudanças de saúde e climáticas – benefícios da mudança na
alimentação”, o estudo coroou a alimentação utilizada pelos Veganos
como a mais benéfica.
“O que comemos influencia grandemente nossa saúde e o meio
ambiente. Dietas não balanceadas, como aquelas com baixa ingestão de frutas e
vegetais e com alto consumo de carnes vermelhas e processadas, são responsáveis
pelo grande peso sobre a saúde globalmente e na maior parte das regiões. Ao
mesmo tempo, o sistema de alimentação é também responsável por mais de 1/4 de
todas as emissões de gases do efeito estufa e, portanto, um dos principais
motores da mudança climática.” – afirmou Dr. Marco
Springmann, que coordenou o estudo.
Para chegar aos resultados, os cientistas consideraram quatro
cenários alimentares e uma projeção que vai até o ano 2050. No primeiro quadro,
os pesquisadores consideraram o padrão de dieta atual, rica em ingestão de produtos
de origem animal e baixa ingestão de frutas e legumes. Como era de se esperar,
esse grupo foi o citado na pesquisa como o de maior risco, especialmente
levando-se em conta os dados epidemiológicos de doenças crônicas.
No segundo cenário imaginado pelos pesquisadores de Oxford, foi
colocada a dieta que eles chamaram de onívora, aquela que tem produtos de
origem animal, mas que também inclui porções razoáveis de frutas e vegetais. Se
esse padrão – que é o mais próximo do utilizado pelos brasileiros – fosse
adotado mundialmente, mais de 5 milhões de pessoas seriam salvas até 2050 e a
economia global com gastos de tratamentos de saúde seria de US$ 735
bilhões.
No terceiro cenário, os pesquisadores imaginaram que o mundo
inteiro teria deixado de consumir carnes. Se isso realmente acontecesse, 7,3
milhões de mortes por doenças relacionadas aos hábitos alimentares seriam
evitadas todos os anos. A emissão de gases do efeito estufa seria reduzida em
63% e as despesas em saúde pública cairiam quase US$ 1 trilhão.
No quarto e último cenário, a pesquisa imaginou o mundo inteiro
consumindo apenas alimentos de origem vegetal, como fazem os veganos. As
emissões de gases prejudiciais à camada de ozônio cairiam incríveis 70%, 8,1
milhões de pessoas deixariam de morrer por doenças relacionadas à alimentação
todos os anos e a economia com dias perdidos no trabalho e de saúde
pública giraria em torno de US$ 1,4 trilhão por ano. Segundo o estudo, essa é
de longe a melhor opção para o meio ambiente, para a saúde e também para a
economia global.
Não era o objetivo da pesquisa considerar as incontáveis vidas
de outras espécies de animais que seriam salvas se o mundo inteiro adotasse o
veganismo, mas é mais do que óbvio que essa seria também a melhor opção para
aqueles que estão morrendo nos matadouros.
Fonte:
http://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/news/201603_Plant_based_diets -
www.vista-se.com.br – www.veganosdosol.com.br - http://www.veganos.org.br
"O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza,
uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer
a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida
universal." (Pierre Weil)
Pela abolição da escravatura animal, já!
Aristeu Aparecido Rodrigues
Pedagogo Empresarial
www.veganosdosol.com.br
- aristeuvegano@gmail.com