Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Aristeu Vegano: primeiro artigo no Diário de Assis

Ilustração: Vegan Art
Por Aristeu Vegano

Espaço Vegan

Este será o espaço Vegano, onde passaremos informações periódicas, com detalhes, acompanhadas das respectivas fontes pesquisadas, assim como receitas culinárias, dicas e esclarecimento sobre o tema.
Nosso site é www.veganosdosol.com.br, o qual tem atingido picos de mais de duas mil e quatrocentas visitas por dia.
Entre vegetarianos e veganos, no mundo, já somos mais de seiscentas milhões pessoas, é uma nação, sendo que cada um poupa noventa e quatro vidas por ano e deixa de consumir vinte e três mil litros de água por dia...


Gostaríamos de viver num mundo onde não fosse preciso tratar deste assunto, mas enquanto for necessário, o faremos...
O veganismo pode ser definido como um estilo de vida natural e normal.
Mais rigorosos do que os vegetarianos, além de não consumirmos produtos de origem animal e seus derivados, nós veganos e veganas também não utilizamos roupas de couro, lã, seda, penas, osso, nada que provoque sofrimento, dor, escravidão e morte prematura de seres inocentes etc.
Os veganos também reprovam o envolvimento de animais, em qualquer tipo de atividade humana, para recreação, moda, trabalho, pesquisas (vivissecção) ou testes de produtos em geral.
Por princípio, visamos à abolição da escravatura animal, não somente o seu bem-estar.
Para isso, a causa vegana possui três valores:
- O primeiro é o amor aos animais, já há comprovação científica de que eles são seres sencientes (tratado de Amsterdã/1999), ou seja, sofrem com a solidão, o pânico, a escravidão, a submissão, o medo, o estresse, a aflição, o excesso de alimentação, a dor... Possuem inteligência e memória, querem mover-se para prover-se, escolherem sua alimentação, pisar no chão, alguns baterem suas asas, e não querem ser escravizados, muito menos serem abatidos e, assim, morrerem prematuramente...
- O segundo é pela saúde das pessoas, pois há relatórios da ONU, comprovando que sete, em cada dez doenças, são consequências do consumo dos produtos de origem animal, de cada dez pessoas que frequentam postos de saúde, farmácias e hospitais, sete não precisariam disso, o alerta é para que evitemos um colapso no sistema mundial de saúde;
- O terceiro é a destruição do nosso planeta, o qual herdamos, as fábricas de animais e as indústrias de laticínios, principalmente nos últimos duzentos anos, consomem mais de sessenta por cento dos alimentos produzidos no mundo, provocando fome e morte de milhares de pessoas por dia, doenças e escassez dos recursos naturais. Juntas, elas são responsáveis por cinquenta e três por cento da poluição no mundo, os automóveis, tratores, barcos, e aviões, somados, são responsáveis por apenas treze por cento, estas empresas poderiam prosperar oferecendo várias alternativas de alimentos para humanos, segundo Philip Wollen.
Começamos evitando a palavra “escolha” propositadamente, pois somos capazes de viver (de forma saudável) consumindo verduras, legumes, frutas, grãos, sucos, sementes, oleaginosos, castanhas, amendoim, massas, pães, doces, bolos, sorvetes naturais, feijoadas vegetarianas, chocolates sem lactose, leites vegetais (mais de vinte tipos) e muitos embutidos compostos de vegetais, um destes fabricado em nossa cidade. Há outros sites com milhares de receitas, deliciosas, todas sem nenhum produto de origem animal. Portanto, “escolhas” quem o faz, mesmo sabendo da crueldade cometidas com os animais, do colapso da saúde e da degeneração do planeta, são as pessoas que optam pela dieta onívora, talvez não por maldade, mas por não saberem de onde vêm os tais produtos.
No site oferecemos materiais ilustrativos, vídeos, áudios, músicas veganas etc.


Até a próxima publicação.
Aristeu Aparecido Rodrigues

Pedagogo Empresarial

Publicação 001 - 1 de agosto de 2015 – Diário de Assis-SP