Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sábado, 30 de abril de 2011

Óleo de copaíba e alguns de seus benefícios




Abaixo um resumo da capacidade do óleo-resina de copaíba. O texto completo está em: http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v19n2b/a12v192b.pdf


Atividade antimicrobiana do óleo-resina produzido pela copaiba – Copaifera multijuga Hayne (Leguminosae)


Por Davidy Eduardo Mendonça e Sideney Becker Onofre

A pesquisa de plantas com fins medicinais tem grande importância para a comunidade médica, uma destas é o óleo-resina extraído da copaíba, Copaifera multijuga Hayne, o qual é natural da região Amazônica onde é encontrado uma grande diversidade dessa espécies. Seu uso medicinal, tão difundido o torna o fitofármaco mais usado e conhecido pelas populações mais pobres da região Norte do Brasil, sendo utilizado como diurético, laxativo, antitetânico, antiblenorrágico, antirreumático, antisséptico do aparelho urinário, anti-inflamatório, antitussígeno, cicatrizante e remédio para o combate ao câncer.

O uso do óleo de copaíba, assim como de outras drogas indígenas entre os brancos, foi difundido no século XVII, quando os primeiros médicos residentes no Brasil tentavam contornar a escassez de remédios cujo suprimento à Colônia era irregular (Ferreira, 1999).

A copaíba (Copaifera multijuga), ou copaibeira, é uma árvore de grande porte da família Leguminosae encontrada em todo o Brasil. O gênero Copaifera possui mais de 25 espécies, sendo a maioria encontrada na América do Sul. Vulgarmente são chamadas de copaíba, pau-d’óleo, copaíba-roxa e copaíba-mari-mari. A árvore mede até 36 metros de altura possui copa densa, casca lisa e fruste reto; produz de 2 a 3 kg de sementes. A floração ocorre em janeiro a março e os frutos são coletados em
março a agosto. Há mudança foliar em dezembro, com perda parcial das folhas no mês anterior à floração (Yunes & Cechinel Filho, 2001).

Chamada de copaíba ou copahu pelos indígenas, o óleo da copaíba era bastante utilizado entre os índios quando os portugueses chegaram ao Brasil. Tudo indica que o uso desse óleo veio da observação do comportamento de certos animais que, quando feridos, esfregavam-se nos troncos das copaibeiras. Os índios o utilizavam principalmente como cicatrizante e no umbigo de recém-nascidos para evitar o mal-dos-sete-dias.

Quanto aos efeitos anti-inflamatórios, gastroprotetor, analgésico e antitumoral do óleo-resina de copaíba como também o seu potencial como antioxidante, inseticida e repelente de insetos já são comprovados em diversos estudos (Azevedo et al, 2004).

O óleo-resina de copaíba pode ser encontrado em: www.lojagerminar.com.br


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Filme Vegana, em Duque de Caxias-RJ

1º Evento sobre vegetarianismo/veganismo na Biblioteca Solano Trindade.
Com apresentação do filme Vegana (em forma de desenho animado) produzido pelo Instituto Nina Rosa (http://www.institutoninarosa.org.br/).
30 de abril, a partir das 18h
Rua AK lote 14 Quadra 48 – Cangulo – Duque de Caxias –RJ
Informações: (21) 8682-5266 (21) 9743-6627

domingo, 24 de abril de 2011

Repelente natural contra a dengue

Por Luiz Morais

Na cidade em que trabalho e passo a maioria do tempo, alguns outdoors estampam a foto de um suposto cadáver com um tarja no dedão do pé, daquelas que se utiliza em necrotérios, com a inscrição “A DENGUE MATA”.
Penso que o que mais mata neste país é o descaso com a saúde publica. A questão da dengue no Brasil é sanitária – isso é óbvio – como, por enquanto, este assunto está cada vez mais difícil de resolver temos que tomar medidas paliativas.
Recorri então ao caderno de receitas naturais da minha avó, que produzia ingüentos a base de óleos amazônicos, para que nos untássemos para as caminhadas nas matas em busca de lenha ou para irmos até algum igarapé para tomarmos banho ou lavarmos roupa.
Com base nestes ensinamentos tradicionais é que surgiu a vela de andiroba, que é pouco utilizada em função da pequena divulgação deste produto eficaz e barato. Porém, não podemos caminhar ou trabalhar com uma vela acesa na cabeça para evitarmos a aproximação da fêmea do mosquito – ela é quem pica e transmite a doença.
Por isso, criamos na Amazonoil (www.amazonoil.com.br) um tablete para ser queimado ao ar livre (em fogueiras) e pode ser utilizado em reuniões noturnas abertas na cidade, campo ou praia.
Infelizmente, este produto é mais vendido no exterior e é mais conhecido do que em terras brasileiras. Mesmo assim, se alguém quiser privacidade e se afastar do raio de ação da fogueira, perde a proteção. Na floresta resolvemos este problema com uma mistura de óleos. Porém, o odor não é agradável.
Nunca acertei um aroma que pudesse fazer com que as pessoas aplicassem na pele uma mistura destes óleos e fossem trabalhar naturalmente, ir à escola, ou mesmo namorar na praia ou na floresta.
Os repelentes a base de citronela nem sempre são respeitados pelos nossos insetos amazônicos. Algumas vezes, os meus amigos da floresta, comentam sobre os turistas que surgem com os seus aparatos de cremes e loções e saem do mato cobertos de picadas de insetos.
A minha filha, de dois anos de idade, que mora na ilha do Marajó e utiliza repelente a base de citronela, também tem problemas com insetos que não se intimidam com eles. Isto me levou, mais uma vez, a retomar o projeto de um produto natural que vai gerar renda aos povos da floresta, através da valorização de sementes, seivas e raízes e resolver a questão de nossos irmãos urbanos que, além de solucionar os problemas de dengue, também ajudariam a preservar a floresta.
Desta forma, depois de uma refinada análise sensorial de uma mistura de óleos fixos e essenciais, chegamos a um óleo repelente de aroma refinado e que foi aprovado até pela minha filha – testei em primeiríssima mão.
Mais uma vez os ensinamentos de minha saudosa avó, com os pitacos de minha mãe, aliados aos meus conhecimentos científicos resultaram em um produto que não só resolverá problemas epidêmicos como dengue e malária, mas também ajudará a preservar a floresta e manter os povos da floresta na floresta.
Quem quiser experimentar pode enviar um e-mail para luizmorais@amazonoil.com.br com o CEP que mandamos uma amostra de 10ml e pedimos que só seja pago o frete dos correios.
AmazonOil (www.amazonoil.com.br) . Tel. (91) 3237-2231. Contato com Luiz Morais: terça a quinta-feira, horário comercial.




quinta-feira, 14 de abril de 2011

Arte e Salada: um blog super criativo e apetitoso




Achei de uma paciência para fazer inveja aos mais zens.
As saladas são do Raimundo, de Sergipe, um artista da gastronomia.
Confira as receitas no blog: http://www.artsaladas.blogspot.com/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ode ao gato

Enviado por Deolinda: www.gatoverde.com.br


Por Artur da Távola
 
Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
“Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.
 O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.
 Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).
 Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu”. Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
 O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
 O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.
 Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.
 Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.
O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

3ª Feira do Verde e do Meio Ambiente

De 21 a 24 de abril de 2011, das 8h às 19h, entrada grátis
Parque da Água Branca
Av. Francisco Matarazzo, 455 (próx. ao Metrô Barra Funda)
São Paulo-SP

EXPOSIÇÃO:
Flores e plantas ornamentais
Empresas socioambientaisAmbientais
Artesanato ecológico
ONGs
Instituições de ensino


EVENTOS:
Seminários ambientais
Oficinas de arte e jardinagem
Atrações culturais e artísticas


O que é a Feira do Verde e Meio Ambiente?
A Feira do Verde e Meio Ambiente vem se notabilizando como um importante evento no qual são apresentadas propostas para o aumento do consumo de flores e de plantas ornamentais nas residências, empresas, condomínios etc, além da preocupação com o meio ambiente. A cada dia que passa os meios de comunicação denunciam o aumento da degradação ambiental e nem sempre isso é percebido pela população. Sem dúvida, essa crise ambiental, de escala global, onde a exploração inadequada dos recursos naturais através de hábitos predatórios de consumo está comprometendo a existência da espécie humana e ocasiona um dos maiores problemas da atualidade. Trata-se de uma crise profunda e complexa onde a degradação ambiental é conseqüência do pouco caso aos valores éticos, culturais e políticos que afligem e permeiam as sociedades. Romper com estes processos , estabelecer novos paradigmas em busca da sustentabilidade e manutenção das formas de vida é o grande desafio que governantes e empresários devem empreender para que cada um dos cidadãos, que também tem grande responsabilidade nisso tudo, possa propiciar a continuidade de vida no planeta Terra. Nesse sentido, o SINDIFLORES – Sindicato do Comércio Varejista de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo que representa toda categoria varejista de flores e plantas cortadas, naturais, frescas ou secas e artificiais, plantas ornamentais em vasos e mudas frutíferas, ornamentais, arbóreas e as destinadas a reflorestamento e agricultura, no estado de São Paulo, organiza o evento que pretende mostrar ações responsáveis de grandes empresas e órgãos governamentais para influenciar positivamente cada cidadão e compromete-lo com a preservação do meio ambiente.


Informações: Telefone ou fax (11) 3865-7475 ou através do e-mail secretaria@sindiflores.com.br
http://www.sindiflores.com.br/



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Belo Monte e Código Florestal

Cumaru, Amazônia. Foto: Alice para o livro de Luiz Morais


Há algum tempo comecei a olhar as cores que aparecem em fotos. De modo geral, só temos quatro cores na tabela chamada CMYK (para impressão gráfica): cyan (azul), magenta (rosa-choque), yellow (amarelo) e key (em inglês: chave, mas é o preto). Há também a luz que ao zerar as porcentagens das quatro cores obtemos o branco. E só. O resto: tonalidades.

A mistura destas cores pode determinar as tonalidades de pele de um povo e também de sua classe social.

É só olhar a manchete e a foto de um jornal ou revista.

Exemplos:

- milhares de manifestantes antichavistas protestaram na Venezuela. Qual a cor predominante dos manifestantes que apareceram na foto? Branca.

- qual a cor da maioria do povo venezuelano? A mesma de qualquer indígena e da grande maioria latino-americana.

O mesmo ocorre na Bolívia, Brasil, entre outros países da América Latina e Caribe.

Em maio de 2010 fui ao Pará. A maioria que tem a cor do caboclo e a cor indígena (quase a mesma, por sinal) era favorável à construção da Usina de Belo Monte. Seria interessante fazer um plebiscito entre os moradores do estado.

Com o Código Florestal é o mesmo: quem é contra, tem a cor do sol queimando sua pele; tem a cor dos sem-terra, dos acampados, da via campesina, dos pequenos agricultores rurais; cor do sertão; cor de quem vive no mato e gosta do cheiro da terra; cor do indígena; cor do tronco da árvore que precisa ser protegida; e a cor da maioria das (os) brasileiras (os). Não tem a cor dos ruralistas favoráveis ao tal código que, por sinal, é até pálida - do campo recebem muito, mas não trabalham lá.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Elaboração de Projetos Sustentáveis


Data: 26 de abril à 5 de maio de 2011 (terças, quartas e quintas - 26, 27 e 28 de abril + 3, 4 e 5 de maio)
Horário: 9:00 às 12:30 hs
Valor:
 R$ 260,00 – incluso material didático virtual
Carga horária: 21 horas divididas em 6 aulas

Este curso tem como obejtivo principal fazer com que o aluno se aproprie das práticas para elaboração de um Projeto Sustentável.
Projeto Sustentável é compreendido como um projeto que tenha começo, meio e continuidade.
Para isso é imprescindível alguns métodos estratégicos nas etapas de elaboracão do mesmo.

Plano de Curso:

O curso está dividido em três módulos: O introdutório, que visa discutir os conceitos vigentes no mundo do terceiro setor, proporcionando a linguagem básica para as ações, práticas e reflexões necessárias na atuação desse segmento social. O segundo módulo, no qual o aluno passará pela experiência de elaborar todas as etapas de um projeto sustentável, através de métodos aplicados. E por fim, o módulo de conhecimento das ferramentas de gestão de projetos, fundamentais para o seu bom desenvolvimento. Sabendo que todo este conteúdo é imprescindível para a elaboração de um bom projeto sustentável. O Curso está estruturado da seguinte forma:

- Reflexões sobre o papel do terceiro setor;
- O que é e para que serve a elaboração de um projeto sustentável?;
- Metodologia de elaboração;
- Estrutura de um projeto sustentável;
- Ferramentas de gestão e acompanhamento;
- Construção de indicadores - Monitoria e Avaliação;
- O começo da continuidade.

Metodologia
:
O curso terá uma abordagem metodológica que contribui para a participação ativa dos alunos, possibilitando que vivenciem o processo de construção coletiva adequado aos projetos sustentáveis. Através de discussões orientadas, com uso de slides, exercícios experimentais realizados em grupos e estudo de caso, o aluno se apropriará dos conhecimentos, habilidades e valores a serem mobilizados, conforme estrutura do curso.

Público-Alvo:
Profissionais do terceiro setor, profissionais autônomos e pessoas com interesse no terceiro setor e projetos sustentáveis.

Facilitador:
Fabio Guaraldo Almeida - formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na USP. Atualmente participa do Programa de Pós-Graduação do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com um projeto de etnoarqueologia em comunidade Quilombola do Vale do Ribeira. Há mais de seis anos atua no terceiro setor como coordenador de projetos. Docente contratado pelo Senac, há três anos ministra cursos voltados para o fortalecimento do Terceiro Setor na área de desenvolvimento sustentável, como formação de agentes comunitários, empreendedorismo social, responsabilidade social e empresarial e outros. Atua também, como consultor e instrutor de treinamentos na empresa de recursos humanos Rhegente Assessoria Empresarial.


Informações e inscrições:
Morada da Floresta
Rua Diogo do Couto 47
Jardim Bonfiglioli, SP, SP
11 – 3735 4085

www.moradadafloresta.org.br
email para contato: contato@moradadafloresta.org.br

domingo, 3 de abril de 2011

Márcio Araújo: alguém conhece o endereço do Idhea?


Com paradeiro desconhecido, o antiecológico Márcio Augusto Araújo, continua dando seus golpes – leia em: http://www.reclameaqui.com.br/331052/idhea-inst-desen-hab-ecologica/idhea-reforma-ecologica-enganacao-nao-caiam-nessa/

Veja a “obra de arte” que ele realizou em nosso apartamento. Quando o laudo foi realizado já estava pior e o “acervo” está em um escritório de advocacia.












sábado, 2 de abril de 2011

Idhea, pertencente a Márcio Araújo é uma farsa

Em 2006 tentamos fazer uma reforma ecológica em nosso apartamento, com uma "empresa sustentável". O resultado está abaixo e neste domingo publicaremos as fotos do desastre:

A reforma do apartamento que virou um "desastre ambiental"

Depois de quase nove anos morando no mesmo apartamento (Rua Santa Madalena, 220, apto 34-B, Bela Vista, São Paulo-SP), finalmente decidimos investir nossas economias para realizar a sua reforma. A pintura, que nunca sofrera reparos, estava totalmente desgastada; o carpete de madeira da sala havia estufado; o gesso do teto do banheiro estava caindo; e o piso da cozinha tinha estourado. A reforma era inadiável!

Por nossos compromissos com a questão ambiental e também por problemas de saúde (sinusite e rinite), optamos por contratar os serviços do Idhea (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, de propriedade do Sr. Marcio Augusto Araújo, situada na Rua Ribeiro de Lima, 289, Bom Retiro, São Paulo, fone 3227-4742). Notícias da mídia, acessadas na página da própria empresa ( www.idhea.com.br), davam garantias da sua credibilidade. A publicidade do instituto era sedutora. Puro engodo.

O que era para ser uma reforma "ecologicamente correta" tornou-se um verdadeiro pesadelo, o que nos obrigou, inclusive, a sair do nosso apartamento e alugar um outro (ao custo de mil reais mensais, mais o condomínio de R$ 498,00 e IPTU de R$ 81,01) desde janeiro último. Nossa vida virou um inferno desde que contratamos o Idhea, em novembro de 2006. A empresa nos prejudicou gravemente em três quesitos.

1-      Atraso da obra.

O acordo previa a conclusão da reforma num prazo de, no máximo, dez dias, de 11 de novembro até o dia 20 do mesmo mês. Dada à dimensão da obra, tivemos que nos mudar provisoriamente para uma casa da família no litoral para reduzir nossos gastos. Para nosso desânimo, a cada dia parecia que a reforma seria eterna. Não avançava. De acordo com o zelador do prédio, os responsáveis pela obra faltaram vários dias.

Passado o prazo combinado e encerrada a licença no trabalho, fui obrigado a viajar 16 dias do litoral para a capital e vice-versa – conforme atestam bilhetes de ônibus, recibos de táxi, boletos de avião (fiz quatro viagens no período) e recibos de hotéis (fui forçado a me hospedar fora duas vezes). O custo do calvário foi de cerca de R$ 1.200,00. Só conseguimos retornar ao nosso apartamento, meio que na marra, no dia 6 de dezembro – exatos dezesseis dias depois do apalavrado com a irresponsável empresa Idhea.

2-      Desacato no prédio.

Além de abusar da nossa paciência, a empresa ainda desacatou os funcionários do prédio e prejudicou os nossos vizinhos. Em função da ausência de profissionalismo e planejamento, os responsáveis pela obra fizeram barulho após o horário estipulado pelo condomínio; lambuzaram de tinta e resina os elevadores; sujaram paredes do corredor; e, pior, trataram de forma discriminatória e preconceituosa os funcionários do prédio – que já se comprometeram a ser testemunhas de acusação contra a malfadada Idhea.

A moradora do apartamento do piso inferior, 24-B, com um filho de apenas três anos, teve de se mudar para a casa da mãe durante quinze dias. Não agüentou o barulho da lixadeira elétrica, que infernizou sua vida a altas horas da noite. O zelador do prédio, que registrou estas e outras irregularidades, também está disposto a prestar depoimento atestando o desacato aos funcionários e o desrespeito aos moradores.

3-      Destruição do apartamento.

Se todo este inferno não bastasse, quando retornamos ao apartamento, constatamos que ele estava pior do que quando o deixamos. O piso de resina já apresentava manchas, bolotas, buracos e saliências, o que só pioraram desde então. Já a "pintura ecológica" produziu um "fenômeno da natureza". Além de apresentar várias rachaduras, ela concentra umidade no teto e fica pingando de forma intermitente. Os lençóis e o estofado do sofá ficaram marcados pela "tinta ecológica".

No caso do banheiro, os "profissionais" do Idhea nem sequer retiraram o piso anterior e passaram a resina ecológica por cima, deixando visíveis as marcas da cerâmica. Na cozinha, eles não cumpriram o acordado de reparar o piso. No caso dos rodapés, a tinta continua úmida e pode ser retirada com um simples toque de dedo. Já no banheiro, o revestimento de gesso no teto, que estava precário, agora simplesmente piorou. Além destes desastres, eles ainda destruíram o armário do quarto e as plantas da varanda.

Danos materiais e morais

Estes fatos já foram constatados por vários amigos, vizinhos e funcionários do prédio e, também, por um perito – que até fez várias fotos. Indignados, todos se disponibilizam a ser testemunhas. Por sugestão da nossa advogada, ainda não mexemos no apartamento para que os peritos da Justiça possam registrar os graves danos. Desde janeiro passado, residimos em outro apartamento, já que o nosso ficou inabitável.  

Somando o que pagamos pela matéria-prima "ecológica" (R$ 2.120,00), mais uma parte da mão-de-obra (R$ 1.100,00), mais os gastos com as viagens decorrentes do atraso (R$ 1.200,00), mais aluguel, IPTU e condomínio do outro apartamento nestes dois meses (R$ 3.158,00), os custos deste "desastre ambiental" já superam R$ 7.578,00. A cada mês que passa, eles aumentam com os gastos decorrentes do aluguel.

Além do ressarcimento destes prejuízos, segundo a nossa advogada, ainda temos o direito de exigir uma indenização por "danos morais", derivados do enorme desgaste sofrido nestes últimos meses. De acordo com sua interpretação da legislação de defesa do consumidor, essa indenização equivale a dez vezes o prejuízo direto – ou seja, R$ 75.780,00. É o que estamos solicitando formalmente à Justiça. Mais do que por uma mera razão econômica, o que nos motiva é barrar a ação de empresas fraudulentas, criminosas e irresponsáveis, ainda mais das que usam falsamente a justa bandeira da defesa do meio ambiente.

São Paulo, 08 de março de 2007

Sandra Luiz Alves
Celular (11) 7683-8689

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Programação da Morada da Floresta e Idec para o mês de abril


Morada da Floresta:

Feira de Orgânicos da AAO
No sábado, (02 de Abril) exporemos os produtos da Morada da Floresta, Composteiras Domésticas, Fraldas Ecológicas, Bioabsorventes Femininos, Mooncup e outros produtos na Feira de Orgânicos da AAO no Parque da Água Branca.
No calendário de 2011, exporemos no primeiro sábado de cada mês na Feira da AAO.

Ecofeira da Granja Viana
Data: 03 de abril de 2011 de 9:00 a 14:00
Local: Escola da Granja Viana - EGV
Endereço: Rua José Felix de Oliveira 1274, Granja Viana
A proposta das Ecofeiras na Granja Vianna surgiu de grupos organizados da comunidade, interessados em gerar processos sustentáveis junto aos produtores rurais. O principal objetivo é divulgar e fomentar o consumo de produtos naturais e orgânicos, que estão alinhados com os princípios da prática da sustentabilidade e fomento da economia solidária.

Visita Ecopedagógica
Data: 17 de abril de 2011 (domingo)
Horário: 11 horas
Contribuição para a Visita: R$ 15,00
Por gentileza confirme sua presença até o dia anterior a visita.

Cursos
Elaboração de Projetos Sustentáveis
Data: 26 de abril a 5 de maio de 2011 (terças, quartas e quintas - 26,27 e 28 de abril + 3, 4 e 5 de maio)
Horário: 9:00 às 12:30 hs
Valor: R$ 260,00 – incluso material didático virtual
Carga horária: 21 horas dividas em 6 aulas
Este curso tem como obejtivo principal fazer com que o aluno se aproprie das práticas para elaboração de um Projeto Sustentável.
Projeto Sustentável é compreendido como um projeto que tenha começo, meio e continuidade.
Para isso é imprescindível alguns métodos estratégicos nas etapas de elaboracão do mesmo.


Produtos da Morada da Floresta também em: www.lojagerminar.com.br


Idec - consumo sustentável
Oficina ensina como aproveitar integralmente os alimentos







Promovido pelo Idec e ONG Banco de Alimentos em São Paulo, evento gratuito mostra aos consumidores como preparar refeições a partir de cascas, folhas, talos e sementes


Neste sábado (2/3), o Idec e a ONG Banco de Alimentos promoverão em São Paulo uma oficina de orientação para o aproveitamento integral dos alimentos. O evento conta com a parceria do Vitae Civilis e da AAO (Associação de Agricultura Orgânica).

A aula tem o objetivo de ensinar aos consumidores que é possível preparar refeições saborosas e saudáveis a partir de partes dos alimentos que normalmente vão para o lixo, como folhas, talos, cascas e sementes. Além disso, é importante que o consumidor se conscientize na hora da compra dos alimentos, porque o brasileiro costuma comprar em excesso e deixar os alimentos estragarem.

Essas atitudes causam um impacto negativo no meio ambiente, aumentando o acúmulo de lixo nos aterros e lixões a céu aberto. O lixo acaba produzindo chorume, que entra em contato com o solo e contamina os lençóis freáticos. Por isso essa iniciativa de conscientizar o consumidor é tão importante.

Para a pesquisadora do Idec, Adriana Charoux, atitudes como aproveitar melhor os alimentos geram mais benefícios não só para o planeta mas também para a saúde. "A partir da sensibilização do consumo responsável, em vez de gerar emissão de gases poluentes que provocam aquecimento global, podemos utilizar esses resíduos orgânicos para nos alimentar melhor e ainda, se conseguirmos fazer uma composteira em casa, gerar composto para adubar o jardim", comenta a pesquisadora.

A oficina será realizada às 10h, no Parque da Água Branca, em São Paulo e faz parte da programação do "Clima e Consumo em São Paulo", que reservou para abril temas voltados ao desperdício, resíduos sólidos e aproveitamento de materiais.

Clima e Consumo em São Paulo
A iniciativa se trata de uma série de intervenções urbanas que acontecerão nos bairros da Barra Funda, Perdizes, Lapa, Vila Leopoldina, Vila Jaguará e Jaguaré, com o propósito de abordar problemas de grande impacto nas mudanças climáticas em São Paulo, entre eles a geração excessiva de resíduos sólidos, o excesso de carros e a falta de um plano de mobilidade sustentável para cidade, o aumento das enchentes e a falta de informação da origem da carne que favorece o desmatamento.

O programa é uma iniciativa do Idec e do Vitae Civilis, em parceria com diversas organizações e pessoas que colaboram para uma cidade mais sustentável. O projeto conta com apoio do FEMA (Fundo Especial de Meio Ambiente), mantido pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo.

Para a programação completa acesse: http://www.idec.org.br/climasp/

Serviço:
O que: Oficina: receita com aproveitamento integral de alimentos
Quando: 2 de abril (sábado)
Onde: Parque da Água Branca - em frente à feira de produtos orgânicos da AAO (Associação de Agricultura Orgânica)
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca - São Paulo
Horário: das 10h às 11h