Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Carne é Fraca nas bancas

Em comemoração ao 6º aniversário da  Revista dos Vegetarianos , ganha o leitor, pois encontrará nas bancas de São Paulo a revista com 2 surpresas para incentivar os iniciantes: o dvd A Carne é Fraca e o guia de Restaurantes 2013.


Fonte: http://www.institutoninarosa.org.br

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PARADA VEG, DIA 2-12, SÃO PAULO




A "PARADA VEG" chega à sua quarta edição este ano com muitas novidades e motivos para comemorar. No próximo dia 2 de dezembro vamos celebrar o vegetarianismo com muita alegria e respeito, numa festa-passeata que vai ligar duas das praças mais ativas da cidade de São Paulo: a Praça do Ciclista na Av. Paulista, altura do nº 2400 e a Praça Roosevelt na Av. Consolação.

Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), organizadora do evento, convida a todos os veganos e vegetarianos para que venham cantar em uma só voz esta escolha que só traz o bem, para os animais e para o planeta. De maneira especial, a Parada Veg tem caráter inclusivo e convida todos aqueles que acreditam - ou mesmo simpatizam - com o vegetarianismo, sejam vegetarianos ou não. O evento será uma grande festa para celebrar os benefícios desta escolha de consumo sobre a nossa saúde, o meio ambiente e os animais. Segundo pesquisa publicada em outubro deste ano pelo IBOPE, os vegetarianos já somam 8% da população brasileira - mais de 15 milhões de pessoas.

A manifestação terá passeata, com concentração na Pça. do Ciclista às 15h30  em direção à Pça. Roosevelt, onde a celebração continua com muita música e a famosa Feijoada Vegana. A programação variada conta ainda com piquenique, samba e oficina de estêncil para aqueles que chegarem mais cedo.
A opção por não consumir produtos de origem animal decorre do reconhecimento da responsabilidade individual que cada um de nós tem com o planeta e com aqueles que dividem este planeta conosco. Há décadas o sofrimento e a dor de centenas de bilhões de animais têm sido causados pela violenta exploração da indústria pecuária. Em pleno século XXI este desrespeito não pode continuar.

Junte-se a nós no primeiro domingo de dezembro para que juntos possamos mostrar à sociedade paulistana e brasileira que A PAZ COMEÇA NO PRATO.

Mais informações: paradaveg@gmail.com

domingo, 25 de novembro de 2012

Em dezembro: Culinária Viva, em Niterói e Bazar Vegano, em São Paulo (Lapa)



Informações: http://julianamalhardes.blogspot.com.br




ORGANIZAÇÕES INDEPENDENTES :
Move – Camisetas, arte e variedades – www.moveinstitute.org.br
Veddas – Camisetas, variedade e material informativo – www.veddas.org.br
Tribuna Animal – Artesanato e camisetas – 2 mesas – http://tribunaanimal.org/
Quintal de São Francisco – artesanato e camisetas – http://www.turmadoquintal.com/new/
Pet Feliz – camisetas e variedades – www.petfeliz.com.br
Natal Animal - www.natalanimal.com.br
União SRD – camisetas e variedades – www.uniaosrd.com.br
Centro de Cultura Tibetana – livros, incensos e variedades – http://www.culturatibetana.com.br/
Ativeg – Chinelos, camisetas, panfletos – http://www.ativeg.org/
Instituto Nina Rosa – DVDs e material educativo – http://institutoninarosa.org.br/
Soc. Vegetariana Brasileira – Livros camisetas e material informativo – www.svb.org.br
Asseama – Livros – http://www.asseama.com.br/
Amurt – artesanato – http://amurt.org.br/site/view/home.php
Divers for sharks – camisetas e divulgaçao de cursos – http://diversforsharks.com.br/site/
Sea Sheaperd – camisetas, bonés, adesivos – www.seasheperd.org.br
- O Time do Tigor – artesanato – www.otimedotigor.org.br
Vira lata é 10! – camisetas e artesanato – www.viralatae10.com.br
COSMÉTICOS:
- Surya – cosméticos naturais – http://www.suryabrasil.com/
Lidiane Mandarina – Cosméticos com óleos essencias
Saluna vegan – productos para higiene bucal – http://saluna.com.br/
Le bidou tea tree – http://www.jmabr.eco.br/br/
Alva – cosméticos veganos e orgânicos http://www.alvabrasil.com.br/
CAMISETAS:
Arte Vegan – www.artevegan.com.br – 
Guia Veg – www.guiaveg.com.br – 
Pigly – camisetas e toy art – http://www.flickr.com/photos/pigly/
Azul Banana – camisetas e atesanato com reciclados.
Fernanda – camisetas
Fabiu – camisetas VEGAN@
BOLSAS, ACESSÓRIOS e ARTESANATO:
Tempo dos Vagalumes – acessórios – http://www.tempodosvagalumes.com.br
J’dore mes amis – http://www.jmabr.eco.br/br/
Bárbara – bijuterias e origamis
Silmara –  bonecas de pano e panos de copa
Mo cuishle – http://www.mocuishle.com.br/products
Atelie bem te vi – Bolsas – http://ateliebemtevi.blogspot.com.br/
Atto Biscuit – Joias em prata, porcelana fria e pedras – http://www.facebook.com/pages/Atto-Biscuit/446441265406952
Milhares de cores – bolsas, carteiras e acessórios – http://www.facebook.com/pages/Milhares-de-Cores/431152930238717?fref=tsPós-maloca – Customizados e reciclados
Carmem Loiola – Bijuterias, bolsas e artesanato
Claudia e Bruno - bonecos, bolsas, artesanato, acessórios, etc
- Bando – anéis e acessórios em acrílico - http://www.facebook.com/bando.design?ref=ts&fref=ts
-
 Luma bijoux – Bijuterias
ARTE:
Kamadigato – decoração e moda – http://kamadigato.com.br/
Mauricio Kanno – Pinturas em guache e aquarela e origamis
http://mauriciokanno.daportfolio.com/
Peperomia Urbana – Jardins suspensos para pequenos espaçoshttp://peperomiaurbana.blogspot.com.br/
LIVROS E PUBLICAÇÕES:
Revista dos Vegetarianos – www.revistavegetarianos.com.br
Bio bio saúde Feminina – Publicações libertárias e absorventes ecológicoshttp://biobiosaudefeminina.wordpress.com/
Saude Frugal – www.saudefrugal.com
CALÇADOS:

- Curupira Vegan Shoes
 – calçados – http://www.curupiraveganshoes.com/
Será o Benedito – calçados, bolsas e camisetas – http://www.seraobenedito.com.br/
ARTIGOS PARA PET:
Emporio Santoli – Artigos para Pet – http://www.emporiosantoli.com.br/
BRINQUEDOS:
Bichos de meias – bonecos – http://bichosdemeias.blogspot.com.br
Macaco verde – bonecos e fantoches http://macacoverde.tumblr.com/
ALIMENTOS:
Emporium Vida – linha de produtos naturais – http://www.emporiumvida.com.br/index.php
Fortunée Souccar – panetones e pães de mel veganos
Naturecrops – Barras de cereal de Quinoa – http://www.naturecrops.com/
PÃO – pães veganos artesanais – http://www.facebook.com/paocopanpaocopanpao?fref=ts
-
 Chocolateria da Méris – Trufas e brigadeiros
MASSAGEM:
- Reflexologia – Espaço Surya
Quick massage – Diana Moraes
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO:
Veg Mamute – Hamburguer, coxinha de palmito, caldo de cana e mupys –http://www.vegmamute.com/
Mamma Vegan – Panetones, salgados, sucos de caixinha
Vegan Integral e cia – samosas e sucos
Espaço Surya – burguer de banana verde e tortas doces de morango e damasco
DNA Vegan – Feijoada Vegana – http://www.dnavegan.com.br/
Cooperativa Manjericão – coxinhas e salgados com jaca verde
Rosa Helena e ONG AMURT – Bolos Veganos e salgados
Guilherme – Espetinhos veganos
Atelie VIPE – Pão de melado, Caraques, Nuttella, Bis, Iogurte, torta negresco, Torta de damasco (sugar free), torta holandesa e pavê amendoim
Layza Soares – Sucos, água, mupy e roscas
Las Vegans – Sanduiches e sucos – http://www.lasvegans.com.br/
Veg Vida – Panetones tradicionais (frutas, chocotone, trufado, doce deleite), Bolo natalino (com castanhas, frutas secas e maçã), Mini panetones salgados (tofu defumado, azeitonas com tomate seco e queijo de macadâmia com damasco), pratos congelados para Natal – www.vegvida.com.br
Lila Prasada – Moqueca vegana – http://www.facebook.com/pages/Lila-Prasada/123856987743407?fref=ts
Victor Garofano – Bolos Trufados e Cup Cakes.
- No more pain cooperativa vegan - Mini pizzas, coxinhas e risoles, torta gelada
- Dharma artesanal – Tortas e kibes – http://dharmartesanal.blogspot.com.br/
-
 Hey Veg - salgados, esfirras e pão desqueijo, bolos de chocolate, cookies de chocolate e suco de limão com hortelã

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BACURI (Platonia insignis, Clusiaceae)

Por Luiz Morais*


ECOLOGIA

O bacuri é natural do Pará e dificilmente encontrado na Amazônia Oriental. Esta árvore pode alcançar 25 m de altura e 1,5 m de diâmetro. Cresce em terra firme e fornece uma madeira de cor amarela, compacta, resistente e que não apodrece. Por estas qualidades é utilizada nas construções navais.
O fruto pesa em média 250 g, tem formato oval coberto por uma casca, cuja espessura varia entre 0,7 a 1,6 cm, representando 70% do peso. A parte comestível corresponde ao endocarpo e equivale a 13% do peso do fruto. É de cor branca, com aroma forte e sabor adocicado. Encontra-se, em média, quatro sementes oleosas por fruto, quando seca (umidade 20%), contém 72% de uma gordura resinosa pardo-escura, quase preta. A gordura tem cheiro desagradável e sua filtração é difícil. O rendimento em óleo por prensagem é aproximadamente de 40%. Estima-se que a produtividade média de frutos por planta e ao ano seja de 500 frutos.
A espécie apresenta ciclicidade de produção, ou seja, anos da elevada produção de frutos são sucedidos por um, dois ou até três anos de baixa produção. Propaga-se através de sementes ou enxertia (através do caule Plantas propagadas por sementes só entram em fase de produção em 12 a 15 anos após o plantio, enquanto a enxertia possibilita que as plantas entrem em fase reprodutiva em cinco a seis anos após o plantio.



UTILIZAÇÃO POPULAR

O fruto do bacuri é muito procurado nas feiras de Belém para a confecção de doces, tortas, compotas e sucos. Suas sementes não têm utilidade e são descartadas. Os caboclos da região central da ilha do Marajó retiram o óleo com grande dificuldade, pois o fruto é colocado de molho em água por mais de um ano, depois ele é fervido e o óleo é retirado da superfície desta água fervente.
As aplicações deste óleo para fins fitoterápicos são popularmente difundidas no Marajó, como sendo um remédio contra picadas de aranha e cobra; na solução de problemas de pele; contra dor de ouvido; e é considerado um remédio miraculoso contra reumatismo e artrite.
A manteiga de bacuri dá um tom dourado à pele. Poucos minutos após a aplicação ela é absorvida e a pele fica com um toque aveludado, além de tirar manchas e diminuir cicatrizes.



REFERÊNCIAS

MORAIS, L. R. :Banco de Dados Sobre Espécies Oleaginosas da Amazônia, não-publicado.
SHANLEY, P. et. al. : Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica, 2005, CIFOR, IMAZON, Editora Supercores, Belém, p. 300.
CARVALHO, J. E. U. et. al.: Métodos de propagação do bacurizeiro,(Platonia insignis Mart.), 2002, Embrapa Amazônia Ocidental, Circular Técnica 30, p. 12.

* Luiz Morais é engenheiro químico e proprietário da Amazon Oil (www.amazonoil.com.br)

Manteiga de bacuri: www.lojagerminar.com.br


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

POEMINHA DO CONTRA - de Mário Quintana


Após ser recusado pela terceira vez como membro da Academia Brasileira de Letras, Mário Quintana fez este poema:

Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A morte anunciada dos Guarani-Kaiowá


Frei Betto


A Justiça revogou a ordem de retirada de 170 índios Guarani-Kaiowá das terras em que habitam no Mato Grosso do Sul. Em carta à opinião pública, eles apelaram: "Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo”.

A morte precoce, induzida –o que nós, caras-pálidas, chamamos de suicídio– é recurso frequente adotado pelos Guarani-Kaiowá para resistirem frente às ameaças que sofrem. Preferem morrer que se degradar. Nos últimos vinte anos, quase mil indígenas, a maioria jovens, puseram fim às suas vidas, em protesto às pressões de empresas e fazendeiros que cobiçam suas terras.

A carta dos Guarani-Kaiowá foi divulgada após a Justiça Federal determinar a retirada de 30 famílias indígenas da aldeia Passo Piraju, em Mato Grosso do Sul. A área é disputada por índios e fazendeiros. Em 2002, acordo mediado pelo Ministério Público Federal, em Dourados, destinou aos índios 40 hectares ocupados por uma fazenda. O suposto proprietário recorreu à Justiça.

Segundo o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB, há que saber interpretar a palavra dos índios: "Eles falam em morte coletiva (o que é diferente de suicídio coletivo) no contexto da luta pela terra, ou seja, se a Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los de suas terras tradicionais, estão dispostos a morrerem todos nela, sem jamais abandoná-las”, diz a nota.

Dados do CIMI indicam que, entre 2003 e 2011, foram assassinados, no Brasil, 503 índios. Mais da metade –279– pertence à etnia Guarani-Kaiowá. Em protesto, a 19 de outubro, em Brasília, 5 mil cruzes foram fincadas no gramado da Esplanada dos Ministérios, simbolizando os índios mortos e ameaçados.

São comprovados os assassinatos de membros dessa etnia por pistoleiros a serviço de fazendeiros da região. Junto ao rio Hovy, dois índios foram mortos recentemente por espancamentos e torturas.

A Constituição abriga o princípio da diversidade e da alteridade, e consagra o direito congênito dos índios às terras habitadas tradicionalmente por eles. Essas terras deveriam ter sido demarcadas até 1993. Mas, infelizmente, a Justiça brasileira é extremamente morosa quando se trata dos direitos dos pobres e excluídos.

Um quarto de século após a aprovação da carta constitucional, em 1988, as terras dos Guarani-Kaiowá ainda não foram demarcadas, o que favorece a invasão de grileiros, posseiros e agentes do agronegócio.
Participei, no governo Lula, de toda a polêmica em torno da demarcação da Raposa Serra do Sol. Graças à decisão presidencial e à sentença do Supremo Tribunal Federal, os fazendeiros invasores foram retirados daquela reserva indígena.

No caso dos Guarani-Kaiowá não se vê, por enquanto, a mesma firmeza do poder público. Até a Advocacia Geral da União, responsável pela salvaguarda dos povos indígenas –pois eles são tutelados pela União– chegou a editar portaria que, na prática, reduz a efetivação de vários direitos.
O argumento dos inimigos de nossos povos originários é que suas terras poderiam ser economicamente produtivas. Atrás desse argumento perdura a ideia de que índios são pessoas inúteis, descartáveis, e que o interesse do lucro do agronegócio deve estar acima da sobrevivência e da cultura desses nossos ancestrais.

Os índios não são estrangeiros nas terras do Brasil. Ao chegarem aqui os colonizadores portugueses –equivocamente qualificados nos livros de história de "descobridores”– se depararam com mais de 5 milhões de indígenas, que dominavam centenas de idiomas distintos. A maioria foi vítima de um genocídio implacável, restando hoje, apenas, 817 mil indígenas, dos quais 480 mil aldeados, divididos entre 227 povos que dominam 180 idiomas diferentes e ocupam 13% do território brasileiro.
Não adianta o governo brasileiro assinar documentos em prol dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável se isso não se traduzir em gestos concretos para a preservação dos direitos dos povos indígenas e de nosso meio ambiente.

Bem fez a presidente Dilma ao efetuar cortes no projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. Entre o agrado a políticos e os interesses da nação e a preservação ambiental, a presidente não relutou em descartar privilégios e abraçar direitos coletivos.
Resta agora demonstrar a mesma firmeza na defesa dos direitos desses povos que constituem a nossa raiz e que marcam predominantemente o DNA do brasileiro, conforme comprovou o Projeto Genoma Humano.

[Frei Betto é escritor, autor da novela indigenista "Uala, o amor” (FTD), entre outros livros.http://www.freibetto.org - Twitter:@freibetto.
Copyright 2012 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar, faça uma assinatura de todos os artigos do escritor. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

Crianças falam sobre adoção de animais

TVBrasil

O TV Piá trouxe crianças de Brasília e Goiás Velho para falarem sobre a adoção de animais. Elas contaram o que as fez adotarem seus animais de estimação e quais os seus bichinhos preferidos. 




domingo, 4 de novembro de 2012

Babaçu

Do sítio Um pé de quê? - Regina Casé



BAGUAÇUÍ, UAUAÇU, AGUAÇU, BAUAÇU, COCO-DE-MACACO, COCO-DE-PALMEIRA, COCO-NAIÁ, COCO-PINDOBA, GUAGUAÇO

NOME CIENTÍFICO
Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.

FAMÍLIA
Arecaceae

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:

ÁRVORE solitária, de 10-30 m de altura.

TRONCO de 30-60 cm de diâmetro.

FOLHAS eretas, distribuídas em número de 15-20 por coroa, com 4-8 m de comprimento, e com média de 175-260 pares de folíolos regularmente dispostos ao longo de toda sua haste central.

FLORES masculinas e femininas em um mesmo cacho, ou muito raramente em árvores diferentes, em “babaçu-macho” e “babaçu-fêmea”. As flores “macho” distribuem-se em duas fileiras por cacho, e apresentam 3 sépalas de 1-2 mm de comprimento e quase sempre 2 pétalas, mais largas. Ao todo são 4-6 cachos por planta, sustentados por hastes de 70-90 cm de comprimento que surgem por entre as folhas.

FRUTO de 10-12 cm de comprimento e 5-10 cm de diâmetro, de casca dura e marrom, dotado de polpa seca, farinhenta e de coloração creme na maturidade, e de um caroço escuro e rijo, que contém de 1-8 sementes.

SEMENTE trata-se de uma amêndoa oleaginosa e branca, de 4-5,5 cm de comprimento, com média de 1 cm de espessura.

FLORAÇÃO ocorre entre os meses de janeiro e abril. Os frutos amadurecem em agosto-janeiro.

USO/ÁRVORE ornamental e pode servir ao paisagismo em geral.

USO/MADEIRA moderadamente pesada, mole, e de baixa durabilidade em ambientes externos. Utilizada localmente nas construções rústicas, como esteios e ripas.

USO/OUTRAS UTILIDADES As folhas e espatas são empregadas como cobertura de ranchos. A amêndoa verde fornece um leite muito nutritivo e da amêndoa madura extrai-se um óleo alimentício de boa qualidade, com o qual se fabrica manteiga, sabões e sabonetes, velas etc. Da polpa do fruto faz-se uma farinha alimentar, e se aproveita a casca para carvão. O caule contém palmito, que também é consumido. Atualmente o babaçu é pesquisado para biodiesel.

OBTENÇÃO DE SEMENTES Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. Não há a necessidade de despolpá-los para semeadura. Caso interesse armazenar as sementes, secá-las parcialmente com polpa.

PRODUÇÃO DE MUDAS Colocar os frutos ou os caroços para germinação logo que colhidos em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. A emergência ocorre em 4-6 meses. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando atingirem 5-8 cm. O desenvolvimento das mudas é lento, enquanto o das plantas no campo é moderado.

REFERÊCIA BIBLIOGRÁFICA
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p. 284 | Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa (SP): Plantarum, 1996, 198 p | MITJA, D.; SOUSA-SILVA, J.C.; MELO, S. L.; CHAIB FILHO, H. “Biometria dos frutos e sementes de babaçu”. IN “Simpósio e Congressos - Edição: 9”. 2008: Embrapa Cerrados, Natividade-TO.