Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de março de 2012

Óleo de copaíba


As utilizações da medicina tradicional para o óleo-resina de copaíba são muitas e indicam grandes variedades de propriedades farmacológicas. É muito apreciado como cicatrizante e anti-inflamatório para tratar infecções nas vias respiratórias e urinárias. É conhecido como um antibiótico natural que age eficazmente contra bactérias gram-positivas. No processo industrial-cosmético é utilizado como um componente de fragrância em perfumes e em preparações como sabões e cremes por suas propriedades antibactericidas, anti-inflamatórias e emolientes.


CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E COMPOSIÇÃO DE GRAXAS

A composição química do óleo de copaíba pode ter aproximadamente 72 sesquiterpenos (hidrocarbonetos) e 28 diterpenos (ácidos carboxílicos), sendo o óleo composto por 50% de cada tipo de terpenos. Aos diterpenos são atribuídos a maioria das propriedades terapêuticas, fato comprovado cientificamente. Aos sesquiterpenos é atribuída a fração responsável pelo aroma do óleo de copaíba, bem como algumas propriedades como antiúlcera, antiviral e antirrinovírus.
Um dos principais problemas da comercialização do óleo-resina de copaíba é a sua adulteração, geralmente com óleo vegetal. Uma das formas convencionais de atestá-la é determinando seu índice de acidez – inferior a 80 mgKOH/g de óleo-resina é indício de contaminação. Quanto menor for o índice de acidez do óleo-resina de copaíba maior a quantidade de óleo vegetal nele misturado. Por sua vez, o índice de éster pode auxiliar na determinação do tipo de contaminante, se o índice de éster for superior a 23 mgKOH/g de óleo-resina, indicara que o contaminante é material graxo, ou seja óleo vegetal ou animal. Se for menor indicará que o contaminante é não-graxo, exemplo óleo mineral. Em pequenas oficinas de capacitação o teste volumétrico é ensinado nas comunidades e muito bem assimilado Com soluções preparadas em laboratórios que duram até um ano, estes testes simples podem evitar que o óleo-resina contaminado seja aceito nas associações e cooperativas que comercializam o produto sem a necessidade de um laboratório completo de análise.

Luiz Roberto Barbosa Morais e Ekkehard Gutjahr – do livro QUÍMICA DE OLEAGINOSAS: VALORIZAÇÃO DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA (CHEMISTRY OF VEGETABLE OILS: VALORIZATION OF THE AMAZON BIODIVERSITY)


Õleo de copaíba em: www.lojagerminar.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário