MELHORES AMIGOS
Por Mayara de Castro
Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada quando de repente o homem se deu conta de que ele, o seu cavalo e seu cão haviam morrido!
Pois é, às vezes, os mortos levam tempo para se dar conta da sua nova condição... E assim, mortos, continuaram sua caminhada morro acima, sob um sol inclemente que, misteriosamente os castigava tanto como quando eram vivos!
Logo os três estavam exaustos e necessitando urgentemente de água para aplacar a sede intensa que os acometia.
Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro do qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se então a um homem que numa guarita guardava a entrada.
- Bom dia – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- Bom dia – respondeu o homem na guarita.
- Que lugar é este, tão lindo? – ele perguntou.
- Isto aqui é o céu – foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos no céu, estamos com muita sede – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade – disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Mas meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito – disse o guarda – Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele resolveu que não deixaria seus animais que o acompanhavam há tanto tempo, permanecerem sedentos, enquanto ele se saciava.
Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem, a sede e o cansaço agora multiplicados, eles chegaram a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, a cabeça coberta por um chapéu.
- Bom dia – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- Bom dia – disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cão.
- Há uma fonte naquelas pedras – disse o homem indicando o lugar – Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado – disse o caminhante após saciar a sede.
- Voltem quando quiserem – respondeu o homem.
- À propósito – disse o caminhante – Qual o nome deste lugar?
- Céu – respondeu o homem.
- Céu? Mas lá atrás um guarda numa guarita ao lado de um portão de mármore, disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse o caminhante, essa informação falsa deve causar grandes danos e confusões.
- De forma alguma – respondeu o homem – Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam aqueles que, na sua caminhada, por um gole d’água são capazes de abandonar seus melhores amigos.
E ACABOU-SE O QUE ERA DOCE!
TODA HISTÓRIA TEM UM FIM.
QUERO VER QUEM CONTA OUTRA
QUE SEJA BONITA ASSIM!
Logo os três estavam exaustos e necessitando urgentemente de água para aplacar a sede intensa que os acometia.
Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro do qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se então a um homem que numa guarita guardava a entrada.
- Bom dia – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- Bom dia – respondeu o homem na guarita.
- Que lugar é este, tão lindo? – ele perguntou.
- Isto aqui é o céu – foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos no céu, estamos com muita sede – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade – disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Mas meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito – disse o guarda – Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele resolveu que não deixaria seus animais que o acompanhavam há tanto tempo, permanecerem sedentos, enquanto ele se saciava.
Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem, a sede e o cansaço agora multiplicados, eles chegaram a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, a cabeça coberta por um chapéu.
- Bom dia – disse o caminhante com o cavalo e o cachorro.
- Bom dia – disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cão.
- Há uma fonte naquelas pedras – disse o homem indicando o lugar – Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado – disse o caminhante após saciar a sede.
- Voltem quando quiserem – respondeu o homem.
- À propósito – disse o caminhante – Qual o nome deste lugar?
- Céu – respondeu o homem.
- Céu? Mas lá atrás um guarda numa guarita ao lado de um portão de mármore, disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse o caminhante, essa informação falsa deve causar grandes danos e confusões.
- De forma alguma – respondeu o homem – Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam aqueles que, na sua caminhada, por um gole d’água são capazes de abandonar seus melhores amigos.
E ACABOU-SE O QUE ERA DOCE!
TODA HISTÓRIA TEM UM FIM.
QUERO VER QUEM CONTA OUTRA
QUE SEJA BONITA ASSIM!
adorei!
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