São Paulo – Depois de não comparecer em audiência, a escola de samba paulistana Tom Maior está proibida de levar amanhã para o sambódromo do Anhembi uma jaguatirica, uma suçuarana e uma iguana, como pretendia o presidente da entidade, Marko Antonio de Souza. Tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Ministério Público Estadual de São Paulo estão tomando medidas para que integrantes da escola sejam conduzidos para a delegacia, caso desrespeitem a Lei de Crimes Ambientais e apareçam com os bichos para o desfile.
O presidente da agremiação paulistana não compareceu ontem a uma audiência no Ministério Público Estadual e também não respondeu a um ofício enviado pelo MPF. “Eu não vou comentar esse assunto”, afirmou o presidente ao ser questionado porque não havia comparecido à audiência. Também deu a mesma resposta para a pergunta se estava mantida ou não a presença dos felinos e da iguana na abertura do desfile.
O procurador da República, Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho, do MPF, afirmou que vai estender até hoje o prazo para que a escola se pronuncie. “Caso não dê uma resposta, já vou afirmando que não vai levar os animais, e vou notificá-los sobre os crimes em que estão incorrendo.”
A outra medida que o procurador vai tomar será acionar o comando da Polícia Militar (PM) que atuará no sambódromo, a partir de amanhã. “Vou pedir para que fiquem alertas. Caso os sambistas apareçam com os animais, deverão ser imediatamente conduzidos para a Polícia Federal e vão passar todo o desfile sentados na delegacia”, adiantou. Segundo ele, não apenas o presidente, mas todos os integrantes da escola que estiverem notificados na operação vão ser autuados.
Ainda de acordo com o procurador, o uso de bichos no desfile de escolas de samba fere o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais – utilização não autorizada de animais silvestres. E ainda há o risco de se incorrer no artigo 32 – maus-tratos. As informações são do Jornal da Tarde.
Matéria retirada de http://vista-se.com.br/redesocial/animais-sao-vetados-em-desfile-da-tom-maior-escola-nao-se-pronuncia/
O presidente da agremiação paulistana não compareceu ontem a uma audiência no Ministério Público Estadual e também não respondeu a um ofício enviado pelo MPF. “Eu não vou comentar esse assunto”, afirmou o presidente ao ser questionado porque não havia comparecido à audiência. Também deu a mesma resposta para a pergunta se estava mantida ou não a presença dos felinos e da iguana na abertura do desfile.
O procurador da República, Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho, do MPF, afirmou que vai estender até hoje o prazo para que a escola se pronuncie. “Caso não dê uma resposta, já vou afirmando que não vai levar os animais, e vou notificá-los sobre os crimes em que estão incorrendo.”
A outra medida que o procurador vai tomar será acionar o comando da Polícia Militar (PM) que atuará no sambódromo, a partir de amanhã. “Vou pedir para que fiquem alertas. Caso os sambistas apareçam com os animais, deverão ser imediatamente conduzidos para a Polícia Federal e vão passar todo o desfile sentados na delegacia”, adiantou. Segundo ele, não apenas o presidente, mas todos os integrantes da escola que estiverem notificados na operação vão ser autuados.
Ainda de acordo com o procurador, o uso de bichos no desfile de escolas de samba fere o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais – utilização não autorizada de animais silvestres. E ainda há o risco de se incorrer no artigo 32 – maus-tratos. As informações são do Jornal da Tarde.
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