Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Bahia: 200 anos de Independência

200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA - REPORTAGEM ESPECIAL COM JOSÉ RAIMUNDO | EPISÓDIO 1: RESISTIR


UFBA implementa normas para Educação das Relações Étnico-raciais em todos os cursos de graduação

Foto: Arquivo UFBA
Por  Josemara Veloso

Todos os cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia deverão ter, pelo menos, um componente curricular obrigatório com o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e dos povos Indígenas (ERER) e as Licenciaturas, um componente curricular obrigatório com Educação em Direitos Humanos (EDH), nas suas matrizes curriculares, a partir do primeiro semestre de 2025.

A expectativa se estabelece a partir da Resolução nº 04 do de 31 de maio de 2023, do Conselho Acadêmico de Ensino (CAE), que estabelece normas para implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais, em consonância com as Resoluções Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno nº 01/2004, nº 01/2012 e nº 02/2012, informou a pró-reitora de Ensino de Graduação da UFBA, professora Nancy Rita Ferreira Vieira.

“A aprovação desta Resolução no CAE representa um novo marco no cumprimento do Projeto Pedagógico Institucional da UFBA, ao garantir aos nossos egressos, além de uma sólida formação geral profissional e voltada aos conhecimentos científicos, uma formação de cidadãos atentos à complexidade das relações humanas e de respeito às questões sociais e ambientais, com vistas à identificação e a resolução de problemas”, afirmou a pró-reitora.

Leia a matéria completa em:

https://www.edgardigital.ufba.br/?p=26127


terça-feira, 6 de junho de 2023

Silvio Almeida fala ao Barão de Itararé e às mídias independentes

 


Em encontro remoto na tarde desta terça-feira (6), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou de coletiva com mídias independentes na qual tratou dos desafios da pasta - em especial, a luta de ideias para que a sociedade entenda a sua importância.

No encontro promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, 10 jornalistas tiveram a oportunidade de dirigir perguntas ao ministro, que transitaram entre temas como a atenção às comunidades indígenas e populações periféricas; os esforços por memória, verdade e justiça em relação à ditadura; a punição aos responsáveis pela tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023; dentre outros. Segundo o ministro, advogado, filósofo e professor acadêmico, há uma disputa ideológica em torno do tema. "Parcela expressiva da população sente ódio dos Direitos Humanos, com uma noção equivocada do que significam". "Há uma manipulação do discurso sobre o tema sobre como se fosse uma licença para retirar das pessoas a sua segurança", complementa Almeida, "confundindo a defesa dos Direitos Humanos como se fosse a defesa do crime". Autor de "Racismo estrutural", uma das obras que balizam o debate antirracista no país hoje, o ministro avalia que os direitos humanos devem perpassar todas as políticas públicas, inclusive a economia. "É preciso transformar o tema em debate sobre economia política. Precisamos conquistar corações e mentes, estabelecendo os Direitos Humanos como parte fundamental da nossa experiência vital, do nosso modo de vida no Brasil".